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sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Os animais de estimação



Não dou conta dos caracóis; Guida Brito; Navegantes de Ideias
Estou certa que a grande maioria das pessoas que possuí animais de estimação, os mima, os abraça, os beija, os estrafega…




Estou certa que os perdoam pelo sapato ruído, pela camisa rasgada e até pela mijinha fora do local desejável. 

Estou certa de um amor puro que não olha a horas para a passeata da manhã. 

Estou certa que sem tempo há tempo para um sentar esquecido e um colo de afagos. 

Estou certa de tanto. Estou certa de um amor maior.

Não dou conta dos caracóis; Guida Brito; Navegantes de Ideias


O que não estou certa é se existe algum ser humano a quem atribuem o mesmo número de afagos, de beijos e de estrafegos; o que não estou certa é se existe algum ser humano que beneficie do vosso tempo descansado…  que perdoem da mesma forma… que beneficie de um sentar esquecido e um colo de afagos.



Teremos perdido a capacidade de amar o próximo? Teremos perdido a capacidade de acreditar e querer?

Não dou conta dos caracóis.
Sorrisos;
Guida Brito


segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Portugal assume que perdeu a independência ou que é a República das Bananas?

Guida Brito; Não dou conta dos caracóis; Navegantes de Ideias


A crer num meio de comunicação televisivo: a 1 de Dezembro comemora-se a Implantação da República. 



Parece que há por ali familiares governativos: sim, daqueles que não pagam deslocações aos funcionários, mas recebem-nos por viverem onde não vivem e por irem onde não vão; no assinar é que está o ganho. Provavelmente, a famosa televisão soube por portas e travessas e deu a notícia em primeira mão.

A falta de referência à Independência e quando se comemora, levou-me a pensar o que há muito temia.

Numa primeira abordagem,  conjugando a ocorrência com  o facto de uma Área de Serviço de Espanha apresentar, num mapa, Portugal como sendo uma província espanhola; com o facto de nos roubarem a água (vedando a sua passagem), com o facto de lhes pagarmos para usarem, no Alentejo, a água do Alqueva;  com o facto de, supostamente, terem invadido o Alentejo, arrancado as nossas árvores e destruído o nosso património histórico e ambiental; e, com o facto de  terem, supostamente, contaminado esta “reticência ponto e vírgula” toda… pensei: somos espanhóis.

Sorri: finalmente, sabia a minha nacionalidade. Pertenço a um país que prometeu dar-nos água lá prós tempos do Natal.

Sorriso que durou pouco tempo, lembrei-me que os Americanos compraram o resto do Alentejo e esgotam o que já não temos com o amendoal. Terão os espanhóis vendido Portugal? A Black Friday e o Dia das Bruxas confirmam.




Os meus caracóis, em estado de sítio, avisaram-me dos abacates, das uvas, das mangas, das alfaces, dos “béries”, da haxixe e do ópio lá prós lados de Messejana… cada qual pertencente a um país diferente. E veio a América, e veio o Japão, e veio a China, e veio a Holanda… não, não; a França… Ai! Minha Santa Barbatana! D. Henrique era um cavaleiro francês… se se lembram disso entram em guerra com Espanha.

Fica a dúvida: os espanhóis ocuparam-nos e venderam-nos aos bocadinhos  ou somos a República das bananas?

Uma coisa é certa: não sabemos quem somos nem quem impera por aqui. Cada um que vem faz o que lhe apetece.

Não dou conta dos caracóis
Sorrisos
Guida Brito