Mostrar mensagens com a etiqueta Alentejo. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Alentejo. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Elvas: simples, arrojada, pacata, serena, sentida

Aqueduto
         É a maior cidade fortificada da Europa e encanta na simplicidade de ser. Simples e arrojada, Elvas  seduz na perfeita simbiose entre o sentir e o surrealismo patente ao olhar. Pacata e serena, Elvas cativa na imensidão de um colorido único e aprazível. Sentida, Elvas borda com ternura sorrisos abertos, francos, justos e sinceros. Elvas: uma cidade imperdível.

Aqueduto
Sorrisos
Guida Brito

sábado, 12 de maio de 2018

I Love You Porto Covo

Nuvem coração

"Acende-se no mar como um desejo
Por trás de mim o bafo do destino
Devolve-me à lembrança do Alentejo"
(Carlos Tê/Rui Veloso)
Sorrisos
Guida Brito

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Praia da Oliveirinha - Sines

Concelho de Sines

Depois da chuva e do frio, o sol brilhou e muitos já foram a banhos. A praia da Oliveirinha, na baixa-mar, forma muitas piscinas naturais de águas quentes: ideal para os mais friorentos.

Concelho de Sines

Cheia de reentrâncias, encanta.


Concelho de Sines

Sorrisos
Guida Brito

sábado, 7 de abril de 2018

A simplicidade do Alentejo

Portão azul

Aqui, o mundo abranda até quase parar. A brisa diurna faz esquecer preocupações, correrias e más disposições. Aqui, tudo é relativo. Só importa a comunhão dos sentidos. 



A beleza esmagadora e a paz inebriante vão "obrigá-lo" a uma introspeção, a um abandono do supérfluo, a uma demanda fácil da felicidade. Esqueça o tempo. Faça tudo ao ritmo do voo planado de uma ave, do ar ameno, do andar mole e relaxado dos habitantes.
Sorrisos
Guida Brito


terça-feira, 13 de março de 2018

Igreja Nossa Senhora das Salvas- Sines

Igreja
A igreja é linda. O lugar merece uma vista mais atenta: magnífica a paisagem sobre a baía e o Porto de Pesca.

rua

igreja e ruínas

Sorrisos
Guida Brito

sábado, 10 de março de 2018

Aljustrel

Campos alentejanos
     Conhecida pela mina, a vila de Aljustrel foi, durante muito tempo, para a maioria, sítio de passagem em andar apresado. 

Oliveira
         Nunca eu, por ali, havia passado; com exceção para a última carreira que fazia a ligação estudantil, entre Beja e os povoados do distrito. 
Igreja
    Decidi-me, aventurei-me e fiquei deslumbrada. 
paisagem
       Jamais, jamais sonhei a beleza de tão recôndido lugar. 
Vila
       Deixo-vos um cheirinho que, certamente, vos despertará quereres e vos guiará entre ruas e ruelas.
Nossa Senhora do Castelo



Marco geodésico

 Nossa Senhora do Castelo

 Nossa Senhora do Castelo

 Nossa Senhora do Castelo


Estátua
Sorrisos
Guida Brito

terça-feira, 6 de março de 2018

Roupa estendida

cuecas
     
Por terras do Alentejo, antigamente, a roupa era lavada, ao domingo, na ribeira. Lembro com saudade: o cheiro dos lençóis e a noite, bem dormida, na cama afofada. Era seca no pasto ou nas velhas pedras que vigiavam a planície. Segunda-feira, era declarado o "dia sem nódoas" e seguíamos frescos e airosos, em amena cavaqueira,logo pela manhã, a caminho da escola.


Alentejo
      Mudam-se os tempos, poluem-se as ribeiras e o Mundo gira para um espaço sem volta. Roupa suja: lava-se em casa; usam-se cheiros duvidosos que imitam, de forma longínqua, o que de bom perdemos. Mais coisa, menos coisa: destruímos a realidade e procuramos, em nome do desenvolvimento, imitar o que já não há. Somos seres sem sentido.
Mulher a estender roupa
   
  No Alentejo, alguns velhos hábitos ainda resistem. Talvez seja isso que faz desta região um espaço de pureza única. O estender roupa ainda prolifera, com encanto, nas janelas, nas portas, nos estendais do quintal... só no Alentejo: sabemos a cor das cuecas da vizinha.

Panos de cozinha

 Deixo-vos alguns dos meus registos.

Panos de cozinha



Calças e avental

Piçarras

Namorados
Sorrisos
Guida Brito

domingo, 4 de março de 2018

O Inverno chegou ao Alentejo

estrada
     Choveu no Alentejo e os campos vestiram-se de verde: há muito que o pasto chorava o cheiro a terra molhada. 
Estrada, verde e céu
     A Natureza não se fez de rogada e vestiu-nos o olhar de plena sedução. Por aqui, respira-se os tons da alegria e o saber de uma primavera que não se demora.
Campo e céu
 As imagens falam por si: cative-se.
Campo verde e céu com nuvens



Estrada molhada

Cavalo no campo
 Ops!!!!!! Desculpem.
Cavalo a fazer chichi
Guida Brito

sexta-feira, 2 de março de 2018

Messejana - a vila azul e branca


 Igreja
São muitas as histórias que fazem com que a Vila de Messejana seja sobejamente conhecida do povo português. No entanto: são poucos os que já visitaram esta linda vila alentejana. Em tons de azul e branco cativa na sua simplicidade. 
rua

Um azul da cor do céu e um branco nuvem: intercalam-se criando fantasia e sedução. Mística e singela: integra a simplicidade do interior alentejano. 
Casas com barra azul e branca
Um "bom dia" ou um "de quem é filha?" recebem-nos à chegada e confirmam a simplicidade de gentes afáveis. 

rua da igreja

Sem dúvida: este, é um dos mais belos povoados (quer pelas suas cores; quer pela simpatia das suas gentes; quer pelas rendas que adornam paredes; árvores e postes de eletricidade; quer pelas igrejas; quer pelo património urbanístico; quer...). 
Poste de telefone com renda

Messejana tem tudo: até a graça de uma história, de uma praia. Messejana, não é a vila praia. Messejana é a vila azul e branca: catita, airosa e sedutora.
Igreja

Rendas em poste de eletrecidade

Leia também: https://navegantes-de-ideias.blogspot.pt/2018/02/o-lavadouro-de-messejana.html

Sorrisos
Guida Brito

domingo, 25 de fevereiro de 2018

O Lavadouro de Messejana

tanques de lavar a roupa
Outrora, o poço e o lavadouro eram o centro de vida da aldeia. Entre o corrupio dos gaiatos, lavava-se a roupa e a vida alheia. Lavavam o olhar as jovens casadoiras, enternecidas com a insistência e as piruetas motoqueiras do jovem mais atrevido. Do alvorecer ao anoitecer, chegavam quartas, roupas, namoros e dois dedos de conversa. O lavadouro de Messejana é um dos mais bonitos do Alentejo: encerra, certamente, em si, memórias dos tempos que já lá vão. Um Alentejo com história.
poço e tanques de lavar a roupa


Sorrisos
Guida Brito

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Nógado - doce tradicional alentejano.



Prato verde com doce

Uma receita com origem na tradição Árabe. Elaborada com frutos secos, fazia as delícias de miúdos e graúdos. No Alentejo, mãos sábia e mentes persistentes desafiam a pobreza da região: farinha e folhas de laranjeira conferem sabores únicos e enriquecem a mesa. Na minha casa, existe uma receita com muitos séculos: ponderei e decidi mantê-la na família. É tão velha que ainda utiliza como unidade de medida a casca de ovo.  
Doce em folha de laranjeira


A que vos apresento é fácil de fazer e em nada perde sabor.
Ingredientes

Massa
- 350 g de farinha de trigo

- 1 pitada de sal

- 3 ovos

- raspas de limão ou laranja

- 1 colher de sopa de banha


Para fritar a massa:

- azeite


Outros:

- 10 dl de mel

- folhas de laranjeira
Nógado em folha de laranjeira


Confecção:
1. Junta-se à farinha os elementos acima mencionados. 

2. Amassa-se tudo muito bem; tendem-se uns rolinhos finos  que se  cortam em pedaços muito pequenos. 

3. Deixe levedar em sítio quente. 

4. Fritam-se em azeite bem quente.

5. Junta-se a massa frita ao mel em ponto de rebuçado. 

6. Depois de bem misturado, deita-se sobre as folhas de laranjeira.

Ao comer, dê pequenas trincas na folha de laranjeira: complementa o sabor.

Sorrisos
Guida Brito