quarta-feira, 10 de julho de 2019

Violações nas praias alentejanas, num Alentejo inseguro para a mulher?





Para a mulher, o Alentejo deixou de ser um lugar seguro: uma das graves consequências das monoculturas que proliferam na região. Ir à praia, ir às compras ou ao ginásio já não é o aconselhado para a mulher o fazer só. No Alentejo Litoral, além de outras ocorrências gravosas sem queixa registada, segundo informações a que tive acesso, inúmeras denúncias de assédio e de tentativas de violação, ocorridas nas praias, são formalizadas  junto das autoridades competentes. As queixas referem pessoas aparentemente ligadas ao fluxo migratório.




Em minha opinião, as ilegalidades (destruição de património, uso de produtos químicos proibidos, gastar pouco e ganhar muito, exigência de trabalho que não respeita a nossa lei laboral…) que se verificam por todo o Alentejo levam à contratação de mão-de-obra estrangeira; uma vez que os empresários sabem que os trabalhadores portugueses podem denunciar práticas que violam a lei, o ambiente e a vida. 

Num negócio que gera milhões (aos empresários que os integram nas suas produções agrícolas e aos grupos organizados que praticam o tráfico humano) perderam-se os números reais de imigrantes presentes no país. 

Na atualidade, o conhecimento é algo a evitar: quem não sabe, não reclama - os interesses financeiros não são amigos do bem-estar. No Alentejo, em muitas povoações, o número de escravos (vulgarmente, assim designados) é superior ao número dos locais.

Milhares de pessoas oriundas (sobretudo) de outros continentes, são abandonadas em território português,  alguns meses depois da sua entrada no país, sem dinheiro para regressar às origens - é mais económico trazer nova remessa. Explorados e abandonados constituem um problema social de grande dimensão.




Provenientes de culturas fortemente enraizadas onde a mulher é pouco valorizada e alvo de violações (mesmo dentro da própria família), é natural que pratiquem (alegadamente), em solo Alentejano, as vivências e modos de estar da cultura do seu país de origem.


Junto das autoridades portuguesas, muitas mulheres têm apresentado queixa por graves assédios e tentativas de violação.
Segundo as informações que obtive,  embora sem queixa registada, muitas outras mulheres referem ser frequente o desrespeito que está na origem de conflitos nas lojas, nos supermercados, nos ginásios, nas ruas… Normalmente, as mulheres são empurradas para sair das filas ou ultrapassadas e ignoradas; no ginásio, vozes fortes comandam a sua saída dos aparelhos; nos parques infantis, no final da tarde, aquando da hora de brincadeira das crianças, são, por prática comum, assediadas, olhadas e incomodadas…  quase sempre que há um grupo de homens, a mulher vê limitados os seus direitos. São muitas as vozes que se fazem ouvir.

Um problema social, de tão grande dimensão, que está a ser ignorado pelo governo português. No início da revolução agrícola (depravação – digo eu) as questões que se colocavam remetiam para questões de higiene; com o aumento do número de pessoas oriundas de civilizações onde, como prática comum, os cidadãos diferem em ser e em regalias, as questões remetem-nos para a negação dos direitos à mulher e para a perigosidade da sua  circulação sem a companhia de um elemento do sexo masculino.




O sistema de estratificação de alguns países, de onde são oriundos, é muito complicado, com milhares de castas e subcastas, diferenças regionais, etc. Nem a lei, consegue evitar a grande descriminação para com a mulher e para com as castas consideradas mais baixas.  

À margem dessa estrutura social, ainda, há os “Intocáveis” – qualquer elemento de outra casta pode fazer o que quiser com eles. É de relembrar que muitas noivas são assassinadas devido ao dote e a violação da mulher é um ato público (nos autocarros, nas ruas…), privado (no seio da família) e recorrente. Uma realidade que dista do que era, até há pouco, a do povo português e do ser alentejano mas que está a ocorrer de forma assustadora.
Ao não interferir neste fluxo migratório, Portugal permitiu que estas pessoas fossem escravizadas, usadas e abandonadas. Sem qualquer apoio, sós, refugiam-se nos amigos, amparam-se uns aos outros e de forma inconsciente (não propositada) vivem como sempre viveram, praticam a sua cultura. O problema é que esse não é o nosso modo de estar na vida e o alto número de imigrantes está a alterar-nos. Um choque cultural e de diferentes formas de estar na vida que carecia de uma resposta imediata de forma a proteger e a inibir quaisquer atos racistas ou xenobos (que nunca caracterizaram o Alentejo). 



É este o novo Alentejo? É este o custo do desenvolvimento?  Estamos dispostos a trocar a nossa liberdade e a qualidade de vida a troco dos cheios bolsos de não sabemos quem? Haverá lugar para todos e não para nós? 
Se houvesse controlo do estado  nos sectores associados a este fluxo migratório: certamente, cabíamos todos; certamente, teríamos recursos, desenvolvimento e vida para as gerações vindouras. É o descontrole, a ganância, os interesses, a falta de planeamento e a carência de ações consertadas que visem o bem-estar e a qualidade de vida  que têm matado o Alentejo.
Sem sorrisos
Guida Brito




12 comentários:

  1. Um problema social, de tão grande dimensão, que está a ser ignorado pelo governo português.

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  2. Desde que começaram estas explorações no litoral alentejano que prevíamos que algo assim acontecesse. Todos os anos voltamos e todos os anos ficamos mais e mais surpreendidos. Já pensámos fazer um vídeo a mostrar o que se passa por ali e partilhar o que vamos descobrindo

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  3. não é Fake. O blog é de uma sra que tem trazido a público muitos assuntos que são verdadeiros e que acontecem mas no entanto não têm sido notícia porque a imprensa comum às vezes não se quer meter. Aconselho a ler no mesmo blogue da sra os textos sobre o olival e as culturas intensivas na zona do Alqueva, e as estufas no litoral alentejano também de cultura intensiva em plena reserva da costa vicentina. Não são fakenews são coisas que existem. Só mais uma observação. A sra não disse que foi alguem violado. Disse que já houveram tentativas de violação na zona de Odemira por esse pessoal asiático das estufas. Não sei se conheces o fenómeno mas se não conheceres passa por São Teotónio, cavaleiro, almograve, longueira. Basta passar de carro e ver os milhares de pessoas que lá estão por causa dos trabalhos nas estufas. Se quiseres saber mais de assaltos, vandalismo, discussões com facadas etc etc, basta perguntar num café às pessoas de lá porque as histórias já são mais que muitas. Eles já são mais que os Portuguêses. Eu trabalho lá porta a porta MEO e tenho ouvido muito..

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  4. https://www.rtp.pt/noticias/pais/alentejo-falta-de-mao-de-obra-na-agricultura-atraiu-milhares-de-imigrantes_v1148761

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  5. Pois é uma grande verdade! Estamos a ser invadidos por imigrantes, e infilizmente a grande maioria sem educação e escrúpulos. Estão a nascer em Lisboa e Sul do Vale do Tejo mais estrangeiros do que portugueses! Eu pergunto:o que irá acontecer a Portugal daqui a 20 anos? Ou se adoptam medidas rígidas ou então....

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  6. Tinha consciência que esta realidade não me incomodava só a mim, faltava este acender de rastilho. Que seja falado e trepassado este assunto gravíssimo que abala a segurança e bem estar de todos nós. Que haja um travão nesta migração desenfreada. Vivo esta realidade diariamente, a qual me desagrada por completo. Espero que hajam medidas no sentido de resolver esta situação.
    Obrigada.

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  7. As experiências vividas por países vizinhos deveriam ter-nos servido de lição, mas não ...
    O nosso povo é demasiado "manso" para ter uma chance de lutar contra este fenómeno, sobretudo se ele é alimentado pelos nossos governantes.

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  8. Ainda ontem ouvi uma reportagem na TSF sobre esses emigrantes concretamente em S. Teotónio, concelho de Odemira, e não pude deixar de pensar: SEGUNDA GRANDE DERROTA DA REFORMA AGRÁRIA MARXISTA/MFA…..sem alentejanos para votar PCP, diminuem os deputados. como seria de esperar da TSF, os emigrantes eram uns coitadinhos, incompreendidos, que não faziam mal nenhum, os velhotes de capote estavam cheios de preconceitos, blá blá ..o discurso normal de ESCONDER A BARBÁRIE…...obviamente, o Alentejo pecisa de trabalhadore, pq o 25 de abril acabou com a agricultura ...mas o GOVERNO…..CÂMARAS MUNICIPAIS, SEF, ASAE têm obrigação de fiscalizar a exploração (???) BEM COMO AS AGRESSÕES SEXUAIS TÍPICAS DO ISLAMISMO E HINDUÍSMO……….obviamente, tanto os media como autoridades prefrem olhar para o lado...e enterrar a cabeça na areia………….mas quando isto se espalhar….vamos ouvir até vomitar calúnias contra os populistas etc.

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  9. Vamos continuar a falar disto.
    Passem a informação ao maior número de pessoas.
    eu gostaria de continuar a viver na região de Odemira, mas isto vai piorar

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  10. Tenho um Turismo Rural na Costa Alentejana por isso, sou testemunha do que se passa nesta parte do país no que diz respeito aos emigrantes.
    Não tenho conhecimento de violações mas já tive vários queixas de clientes, nomeadamente mulheres, que referem que se sentem ameaçadas por homens que aparentemente serão oriundos da Indía, Paquistão e Nepal, e que se movem em grandes grupos (apenas masculinos) e que estão presentes em todo o sítio, a toda a hora. E o choque cultural é enorme. Esta "importação" massiva de mão de obra para as estufas tem tido consequências nefastas para os locais (hoje em dia é impossível para um local dirigir-se a qualquer serviço público - finanças, centro de saúde, etc - sem se deparar com filas enormes. Nada funciona. O concelho de Odemira não está preparado para, em pouco tempo, receber mais de 15.000 emigrantes. O problema não é a presença de emigrantes, é a proporção que o problema atingiu, ou, na verdade a enorme desproporção que se verifica.
    E as empresas que os "importam" não são responsáveis pela sua saída do país quando as campanhas terminam. O SEF não tem capacidade para agir. E estes trabalhadores, que não querem voltar aos países de origem, vão ficando, aos caídos, por todo o lado.
    Como se não bastasse termos o Parque Natural do Sudoeste Alentejano ocupado por centenas de hectares de estufas.
    Mas, claro está, os interesses económicos falam mais alto.
    Quando os terrenos do Parque estiverem destruídos pela agricultura massiva, quando já não houver peixe no mar devido à poluição, quando os problemas sociais forem graves, quando os nossos preciosos turístas nos abandonarem, então o nosso governo irá tentar remediar a coisa, sempre a remediar, nunca a resolver.

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  11. Portugal continua 4 ou 5 anos atrás daquilo que se passa noutros países europeus. Já se provou através de várias situações nojentas que ocorreram e que continuam a ocorrer...que grandes grupos de pessoas de culturas de terceiro mundo a viver em países desenvolvidos dão sempre problemas, eu vejo isto de perto todos os dias pois vivo em Londres e podem vir os jornalistas que quiserem desmentir a verdade todos os dias que isso não altera nada, os homens muçulmanos têm tendência a causar problemas em todo o lado e não respeitam nada nem ninguém.

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  12. Isto é escrito por uma habitante de Odemira... É já é de 2019...

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