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quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Porto Covo- em dia de chuva

     Adoro Porto Covo. Bem no alto da falésia reluz cor, paz e alegria. Hoje, choveu e lá fui em busca do insólito. Uma poça e tudo se transforma. Deixo-vos o meu registo fotográfico.









 Sugestão de leitura: 
Sorrisos
Guida Brito

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Sines- em dia de chuva

    Era uma manhã como outra qualquer, não fora a chuva que há muito não se fazia sentir. Mesmo em tom de ameaça (embora cantemos a sua falta, achamos, sempre, que chega na hora errada) decidi caminhar ao encontro das célebres pocinhas. Sines é uma cidade muito bonita mas em dias de chuva… Em dia de chuva, duplica, de forma airosa, uma formosura que é tão sua. Deslumbre-se.














Sorrisos
Guida Brito

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Frutos silvestres- Alentejo

     No Alentejo proliferam alguns frutos silvestres: este é um deles. A sua recolha e o seu sabor ainda estão presentes nas minhas memórias de infância.  Infelizmente, não consigo recordar o seu nome. Sim! Eu sei!  Um blogue devia ser informativo: mas este não é um blogue qualquer. Aqui, os afetos e os sorrisos contrariam normalidades: felizmente. Será que podem ajudar? Como se chama este fruto?
Sorrisos
Guida Brito

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Sines, uma poça e um pôr do sol

reflexos de nuvens
     E é isto.: encontra-se uma pequena poça e a cidade amplifica o surrealismo que a define. Para lá do real é a magia que impera.
      Sines, uma poça e um pôr do sol.

pôr do sol


A Equipa dos Navegantes de Ideias agradece o carinho de todos os que nos lêem, partilham e nos abordam felicitando o nosso trabalho. Se vai viajar, neste Natal, e necessita marcar hotéis, não se esqueça que o pode fazer através do nosso blogue. A Equipa agradece. Fica o link:


Sorrisos
Guida Brito

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Piçarras- Castro Verde- viver no Alentejo é outro nível

      Já vos contei que a Equipa dos Navegantes de Ideias arregaçou mangas e está a braços com um novo projeto. E, no segredo dos deuses, vamos registando o que de melhor nos acolhe no nosso Alentejo. Desta feita, visitámos as Piçarras, concelho de Castro Verde. É impossível ignorar a perfeita comunhão com a Natureza. Do estendal ao forno do pão, a povoação cativa a cada recanto. 
Deixo-vos a minha saudade: os estendais, o montado, o porco preto, o forno e o banco dos dois dedos de conversa.



A Equipa dos Navegantes de Ideias agradece o carinho de todos os que nos lêem, partilham e nos abordam felicitando o nosso trabalho. Se vai viajar, neste Natal, e necessita marcar hotéis, não se esqueça que o pode fazer através do nosso blogue. A Equipa agradece. Fica o link:


Sorrisos
Guida Brito

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Aprenda a cozinhar à moda do Alentejo

Pão, linguiça e azeitonas.

     Primeiro acendemos o fogo. Sentamo-nos. Com um garfinho, colocamos a linguiça a grelhar.


Garfo, linguiça e fogo.
    
O pão impede que os dedos se queimem.
     
Pão com linguiça.

     Um pouco de pão e umas azeitonas conferem, ao prato, as três cores exigidas por uma dieta saudável.


Pão, linguiça e azeitonas.
     
     Segredos: todos os alentejanos guardam o pão, cheinho de gordura, para comer no fim da refeição.


Pão com manteiga de linguiça.

É muito cansativo - temos que repetir estes atos muitas vezes.




E sim. A resposta à sua pergunta é sim: comemos sentados.


pés ao fogo
     
Nós sabemos; o dia seguinte é muito mais complicado: temos que lavar o garfo.

A Equipa dos Navegantes de Ideias agradece o carinho de todos os que nos lêem, partilham e nos abordam felicitando o nosso trabalho. 

Sorrisos
Guida Brito

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Alcácer do Sal- dia/noite

     Num dia de sorte, amanheci e entardeci na doce localidade de Alcácer do Sal. Branca, quieta e singela posou timidamente. Na sua pacatez, arrecadou sorrisos e despertou memórias.

Sorrisos
Guida Brito



domingo, 26 de novembro de 2017

"A Minha Escola", Núcleo de Almeirim do Museu da Ruralidade- Castro Verde. Do óleo de fígado de bacalhau à “menina dos cinco olhos”


Está tudo lá; as batas, os mapas, as balanças, os livros, os cadernos, as borrachas, os tinteiros, as provas, o fio de prumo, a mochila do Chico e um frasco (cheinho) de óleo de fígado do bacalhau - segundo a publicidade da época: “contribue de modo milagroso para o desenvolvimento das carnes e dos ossos”. 





É uma escola mas confunde-se com uma gaveta de memórias- onde, religiosamente, arrecadámos o que  tanto nos fez feliz.





Até a odiada “menina dos cinco olhos”  (palmatória) por ali nos pisca o olho e relembra travessuras do arco da velha. Eu própria fui corrigida 26 vezes - dita o meu caderninho dos apontamentos da época.



Pedimos a chave à vizinha e vivi a antítese dos tempos: da carteira para a mesa da frente - lugar que raramente ocupo na sala (a aprendizagem requer proximidade e afetos). Experimentei-me e senti o sorriso de orgulho da D. Raquel e da D. Filomena: fiz tudo direitinho e cheguei ao fim dos estudos. 


Hoje, sou eu que apago o quadro e transmito o que sei com o mesmo enlevo com que as aprendi. Aconcheguei-me ao tempo em que brincava com a Rosa e os demais amigos. Ai! A Rosa! A Rosa era a melhor amiga: companheira de sorrisos e de despique em tons do saber.

Regressei à escola num tempo em que a escola ainda faz parte de mim. Amei.








Sorrisos
Guida Brito