Mostrar mensagens com a etiqueta Alentejo. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Alentejo. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Namorados- concelho de Castro Verde


Monte dos Namorados
Não sei! Não sei se o postigo (ou a janela) ainda, aqui, são usados em modo de cortejo à mais bela donzela. 
Povoação
Não sei de beijos roubados; nem de afagos escondidos. Não sei os secretismos dos jovens casadoiros; não sei hábitos nem costumes. Sei a sua beleza; sei o rasgo de um sorriso ao chegar aos “Namorados”.
Lavadouro a céu aberto

 Curiosa, fui visitar este belo monte no Concelho de Castro Verde. 
Rua
 De ar simpático e sorridente, acolhe-nos nas suas ruas estreitas, nas roupas estendidas; no velho poço- que, afastado da povoação, encerra em si muitas histórias de outros que também se designam Namorados. 
Rua alentejana
 Cheio de recantos, cheira a encantos e, na sua intimidade, confirma, com afeto, a justiça da sua célebre designação. 
Casa diferente
 O monte é paz; é luz  na planura da planície: afetos marcados pelo sentido. 
Casa arte popular

Casa- arte populaar
Integrado num Alentejo puro, mantém casto o fascínio de uma das mais belas regiões do Mundo. Mantém tradições e formas de estar; mantém gentes puras; mantém a imponência que caracteriza as terras e gentes do Além Tejo. 
Rua com casas antigas e modernas
 Aqui, o Alentejo: ainda o é.
Moinho

Monte


Poço

Pedras para lavar a roupa


Luz no monte


Caminho

Reflexos de poço

Poço

Poço

Janela sobre a planície

Poço




Casa tradicional alentejana

Fonte

Casa alentejana com banco

Casa alentejana com roupa estendida

Banco de namorados

No dia dos Namorados, namorei os Namorados.
Sorrisos
Guida Brito


domingo, 11 de fevereiro de 2018

A mudança de pasto das ovelhas- Castro Verde

Rebanho
Já parou para deixar passar as ovelhas?

É aqui que tudo começa: no monte.
Monte
     No Alentejo, a surpresa espreita os sentidos. A mudança de pasto das ovelhas é um momento único: há sorrisos, despertados pela pureza desta terra doce, integra, proba.
Pessoas na estrada
Param-se os carros; abrem-se cancelas; e, lá vão as ovelhas, umas atrás das outras, copiando gestos e posturas que não lhes são atribuídos.  Colorindo, com o seu nobre tom, e quebrando a inexistente monotonia da paisagem.
Ovelhas a passar a estrada
De olhar certo e seguro, seguem o trote da sua antecessora. 
Ovelhas a passar a estrada
Visualizam quereres; caminham de encontro ao sonho. Acreditam.
Ovelhas atravessam a estrada
Não duvidam, não questionam: confiam no indubitável encontro com alimento fresco. 
Ovelhas atravessam a estrada
Entre passos e galope, tornam audível um “mé” aqui; outro acolá.
Ovelhas atravessam a estrada
Vão em grupo e são muitas: se uma vai; a outra copia o passo. 
Ovelhas atravessam a estrada
Se uma bale; a outra confirma.
Ovelhas atravessam a estrada
Um caminho sem entraves é a sua escolha.
Ovelhas atravessam a estrada
São ovelhas: o rebanho é um lugar seguro.
Ovelhas atravessam a estrada
Embebidos, em êxtase, esperamos, sem buzinadelas (nem refilices);  sorrimos: temos stop porque estão a passar as ovelhas.
Ovelhas atravessam a estrada
Esperamos…
Ovelhas atravessam a estrada
E, esperamos...                                                                            Ovelhas atravessam a estrada
Esperamos que passem todas…
Ovelhas atravessam a estrada
“Cabriolam” os mais jovens, indiferentes ao  fim do que por caminham: a eles basta-lhe, por ora, a sua teta.                      Ovelhas no pasto
Emersos em beleza, seguimos, com o olhar, as ovelhas.
Rebanho
Sorrimos, felizes, na magia do momento. Despimos capas; despimos stresses; despimos o que não nos exprime leveza.
Estamos parados a ver as ovelhas.                                  
Rebanho e chaparro
Perdidos no longe, esquecidos de tudo: lembrados (inconscientes) da ternura que rasga, de forma suave mas plena, um brilhozinho no olhar.                                                                              Rebanho debaixo de um sobreiro
Em sintonia de satisfação, na simplicidade do caminho: fomos tão felizes como as ovelhas.
Rebanho e chaparros
Reservar hotéis:
Guida Brito

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Taberna Fava- Viana do Alentejo

Taberneira
Taberna Fava- Viana do Alentejo


O verde alface contrasta com o colorido das centenas de elementos decorativos- cujo cheiro exala a Alentejo. 


Decoração de taberna
A decoração da Taberna Fava- Viana do Alentejo


O lampião, os cocharros, os calendários, as touradas, os vinhos, os garrafões, os pratos, os copos, os tarros… objetos com sentido. Mantém-se o traçado de outrora: na arquitetura, na decoração e nas formas de ser. 
Ginjinha e taberneira
A taberneira da Taberna Fava- Viana do Alentejo

      A taberneira é uma simpatia e, embora tímida, ajeita-se para a foto. Entre uns copitos (hoje, foi ginjinha): umas graças, uns piropos, umas perguntas. A conversa é fácil e o local encanta.
Cocharros no telhado
Cocharros e tarros  presos no teto de madeira.

Bandarilha
Bandarilhas- Taberna Fava- Viana do Alentejo

Artefactos do toureio- Taberna Fava- Viana do Alentejo

Quadro de tourada
Taberna Fava- Viana do Alentejo


Tarro
O tarro- recipiente onde se transportava os alimentos, para os trabalhos do campo(monda, ceifa, varejo...)
Onde ficar em Viana do Alentejo:
Sorrisos
Guida Brito