Não sei! Não sei se o postigo (ou a janela) ainda, aqui, são
usados em modo de cortejo à mais bela donzela.
Não sei de beijos roubados; nem de afagos escondidos. Não sei os secretismos dos jovens casadoiros; não sei hábitos nem costumes. Sei a sua beleza; sei o rasgo de um sorriso ao chegar aos “Namorados”.
Curiosa,
fui visitar este belo monte no Concelho de Castro Verde.
De ar
simpático e sorridente, acolhe-nos nas suas ruas estreitas, nas roupas
estendidas; no velho poço- que, afastado da povoação, encerra em si muitas
histórias de outros que também se designam Namorados.
Cheio
de recantos, cheira a encantos e, na sua intimidade, confirma, com afeto, a
justiça da sua célebre designação.
O
monte é paz; é luz na planura da planície: afetos marcados pelo sentido.
Integrado
num Alentejo puro, mantém casto o fascínio de uma das mais belas regiões do
Mundo. Mantém tradições e formas de estar; mantém gentes puras; mantém a
imponência que caracteriza as terras e gentes do Além Tejo.
Aqui, o Alentejo: ainda o é.
Hotéis na região: http://www.booking.com/searchresults.html?city=-2162580&aid=1335611&no_rooms=1&group_adults=1
No dia dos Namorados, namorei os Namorados.
Sorrisos
Guida Brito
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