segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Carnaval de Sines- Grupo folião "Os Imaginários"- Parte I

Em pleno Carnaval, Sines vestiu-se a rigor.
 A convite, registei a folia do grupo "Os Imaginários".
 Sem inibição, prontificaram-se a colaborar. Saltos e piruetas; voos e sorrisos.
 Fazendo jus ao tema Carnaval: vestiram-se de alegria.
 Não se inibiram e, a meu pedido, soltaram amarras e aprenderam a voar.
 O tema: Hippies.
 Tentaram e venceram: são do melhor que há, este grupo folião.




mulheres voadoras

grupo voador

Chapéu
Reserve hotéis em Sines:
Os meus agradecimentos ao Grupo "Os Imaginários".
Sorrisos
Guida Bruito

domingo, 11 de fevereiro de 2018

A mudança de pasto das ovelhas- Castro Verde

Rebanho
Já parou para deixar passar as ovelhas?

É aqui que tudo começa: no monte.
Monte
     No Alentejo, a surpresa espreita os sentidos. A mudança de pasto das ovelhas é um momento único: há sorrisos, despertados pela pureza desta terra doce, integra, proba.
Pessoas na estrada
Param-se os carros; abrem-se cancelas; e, lá vão as ovelhas, umas atrás das outras, copiando gestos e posturas que não lhes são atribuídos.  Colorindo, com o seu nobre tom, e quebrando a inexistente monotonia da paisagem.
Ovelhas a passar a estrada
De olhar certo e seguro, seguem o trote da sua antecessora. 
Ovelhas a passar a estrada
Visualizam quereres; caminham de encontro ao sonho. Acreditam.
Ovelhas atravessam a estrada
Não duvidam, não questionam: confiam no indubitável encontro com alimento fresco. 
Ovelhas atravessam a estrada
Entre passos e galope, tornam audível um “mé” aqui; outro acolá.
Ovelhas atravessam a estrada
Vão em grupo e são muitas: se uma vai; a outra copia o passo. 
Ovelhas atravessam a estrada
Se uma bale; a outra confirma.
Ovelhas atravessam a estrada
Um caminho sem entraves é a sua escolha.
Ovelhas atravessam a estrada
São ovelhas: o rebanho é um lugar seguro.
Ovelhas atravessam a estrada
Embebidos, em êxtase, esperamos, sem buzinadelas (nem refilices);  sorrimos: temos stop porque estão a passar as ovelhas.
Ovelhas atravessam a estrada
Esperamos…
Ovelhas atravessam a estrada
E, esperamos...                                                                            Ovelhas atravessam a estrada
Esperamos que passem todas…
Ovelhas atravessam a estrada
“Cabriolam” os mais jovens, indiferentes ao  fim do que por caminham: a eles basta-lhe, por ora, a sua teta.                      Ovelhas no pasto
Emersos em beleza, seguimos, com o olhar, as ovelhas.
Rebanho
Sorrimos, felizes, na magia do momento. Despimos capas; despimos stresses; despimos o que não nos exprime leveza.
Estamos parados a ver as ovelhas.                                  
Rebanho e chaparro
Perdidos no longe, esquecidos de tudo: lembrados (inconscientes) da ternura que rasga, de forma suave mas plena, um brilhozinho no olhar.                                                                              Rebanho debaixo de um sobreiro
Em sintonia de satisfação, na simplicidade do caminho: fomos tão felizes como as ovelhas.
Rebanho e chaparros
Reservar hotéis:
Guida Brito

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Taberna Fava- Viana do Alentejo

Taberneira
Taberna Fava- Viana do Alentejo


O verde alface contrasta com o colorido das centenas de elementos decorativos- cujo cheiro exala a Alentejo. 


Decoração de taberna
A decoração da Taberna Fava- Viana do Alentejo


O lampião, os cocharros, os calendários, as touradas, os vinhos, os garrafões, os pratos, os copos, os tarros… objetos com sentido. Mantém-se o traçado de outrora: na arquitetura, na decoração e nas formas de ser. 
Ginjinha e taberneira
A taberneira da Taberna Fava- Viana do Alentejo

      A taberneira é uma simpatia e, embora tímida, ajeita-se para a foto. Entre uns copitos (hoje, foi ginjinha): umas graças, uns piropos, umas perguntas. A conversa é fácil e o local encanta.
Cocharros no telhado
Cocharros e tarros  presos no teto de madeira.

Bandarilha
Bandarilhas- Taberna Fava- Viana do Alentejo

Artefactos do toureio- Taberna Fava- Viana do Alentejo

Quadro de tourada
Taberna Fava- Viana do Alentejo


Tarro
O tarro- recipiente onde se transportava os alimentos, para os trabalhos do campo(monda, ceifa, varejo...)
Onde ficar em Viana do Alentejo:
Sorrisos
Guida Brito

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Zoe, o maior porta-contentores do mundo -esteve em Sines.

 
O maios porta-contentores do mundo
Fotografia de Guida Brito
O maior porta-contentores do Mundo esteve em Sines. Por mera sorte, encontrei-o na Praia de São Torpes. 

Fotografia de Guida Brito
    Tem 395,4 metros de comprimento, 59 metros de largura e carrega o equivalente a 19.220 contentores de 20 pés de comprimento.


O maior porta-contentores do Mundo
Fotografia de Guida Brito

 Delicie-se com as fotos.


Surfista e MSC-Zoe
Fotografia de Guida Brito

Surfista e porta-contentores
Fotografia de Guida Brito

Surfista em S. Torpes
Fotografia de Guida Brito

Zoe e surfista
Fotografia de Guida Brito

Praia de São Torpes
Fotografia de Guida Brito

Zoe em Sines
Fotografia de Guida Brito

Surfista na praia e porta-contentores
Fotografia de Guida Brito

Sorrisos
Guida Brito

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Resposta aos comentários de “Destruído todo o Parque Natural do Sudoeste Alentejano”

Data SIO NOAA, U.S. NAVY GEBCO Landsat/coprnicus Google

Após ler alguns dos comentários ao meu escrito “Destruído todo o Parque Natural do Sudoeste Alentejano”, decidi escrever um pouco mais sobre o tema.
Meus senhores, moderem a linguagem que está uma senhora presente (seja lá qual for o seu tamanho). Uma das formas mais usadas para desviar assuntos que queremos esconder: é a ofensa direta e o uso de linguagem inadequada. Assim o tema principal é esquecido e, de forma sossegada, pode dar-se continuidade aos crimes. Desacredita-se o evidente, mesmo com as provas ao alcance de todos.
Relembro, os senhores e os demais leitores, que descobri, através de imagens do Google Earth, que o Parque Natural do Sudoeste Alentejano se encontra completamente destruído, numa área de cerca de 49 kms, entre Vila Nova de Milfontes e Odeceixe  (ultrapassa em muito estes limites mas, neste troço, a destruição é plena) e escrevi sobre isso. Da sua extensão, resta o troço de Sines a Vila Nova de Milfontes. O meu escrito não é mais que apresentar fotos que comprovam a destruição; partilhar o link de uma lei que protegia o  Parque Natural (há outras mas não quis ser maçuda) e fazer perguntas. Perguntei e perguntei: eu gostava de saber. Perguntar não tem nada de bombástico. Bombásticas são as fotos que comprovam o desaparecimento do Parque Natural. Em caso de dúvida, podem aceder ao Google Earth e aproximar a imagem: confirmam, de forma mais dura, a triste realidade.
Claro que fui apelidada de tudo o que sou incapaz de reproduzir. Não me incomodam as ofensas;  antes pelo contrário: indicam que a situação é muito mais grave do que o que referi. A ofensa é o meio utilizado por quem quer calar e diminuir o outro. Acontece que o meu tamanho é tão diminuto (mas mais que 80cm) que é impossível encolher-me mais. Sei a minha posição na sociedade: sem bens, nem propriedades; ou dinheiros- sou pequena, cumpro leis ou vou presa. E cumpro com prazer. Cumpro leis e formas de estar, com respeito para com o outro, porque é isso que me faz sorrir. O meu tamanho é mesmo este e não os outros que os senhores referiram.

Explicada a minha altura, passemos adiante. Até com os círculos extraterrestres tiveram que implicar? Ok. Vamos a eles. Senhores, utilizei a Ironia. Eu sei que a inteligência não é um bem ao alcance de todos: e ela é necessária para  utilizar ou perceber o irónico. Desculpem.  Os alentejanos dormem muito (ou vivem sentados) mas tantos círculos requeriam uma azafama de Extras e de naves que nos acordariam. Duvido que os Extras sejam silenciosos. Logo, só poderiam existir para servir o “diabo do Pivotes”-  que a minha parca cultura não me deixa saber o seu nome. Não os sabia como “sistema de rega com pivot” mas sabia que para o seu uso são necessárias profundas alterações a nível da orologia- e isso constitui um crime punível por lei (na zona em questão). Sabia também que a sua utilização aumenta a erosão dos solos- especialmente os de areia (presentes na zona em causa)- ampliada pelos kms que apresentam. Sabia muito mais mas limito-me a agradecer: a confirmação de mais um crime, na região.
Google Data SIO, NOAA, U-S. Navy, NGA, GEBco

Quando pergunto: não afirmo nada. Pretendia que alguém me provasse que as imagens são mentira. Gostava de ter ouvido: “ eu sou da QUERCOS e a organização já fez isto e aquilo”; “ eu sou o Ministro do Ambiente e ali passa-se isto"; “eu sou o ministro da Agricultura e o Parque não desapareceu porque….”; “ está enganada porque”; "eu sou o presidente da Câmara e..."…. Pretendia informação que a ser verdadeira e provada me fariam alterar o meu escrito. Talvez colocasse as mesmas fotos mas faria setinhas: "isto parece plástico mas é um peixe"; "isto parece cultura intensiva mas é aquela planta, de nome esquisito, que só existia nesta região"; "os círculos foram mesmo feitos por Extraterrestres e não há culpados: nem em Portugal; nem em Espanha; nem no espaço terreno".

Escrevia tudo, meus senhores.  Acontece que já não temos nada para escrever nem tema para debater: o Parque Natural do Sudoeste Alentejano já não existe.
Leia o escrito que provocou esta explicação: 

Sem sorrisos
Guida Brito