domingo, 20 de agosto de 2017

República Democrática da Ilha do Pessegueiro- A História da independência do território


      Com o intuito de conquistar e proclamar a independência da Ilha do Pessegueiro, saímos de Porto Covo quando o mar se tornou seguro para a travessia do canal. Momento há muito sonhado pelo elemento mais novo da equipa dos Navegantes de Ideias. Chamada a comunicação social (eu própria),  embarcámos de encontro aos sonhos.


     O embarque foi no pequeno porto piscatório de Porto Covo, a bordo da embarcação do Senhor Matias.


Atrás, ficou Portugal adormecido na defesa do que é seu.


        No rosto transportava-se a certeza de quereres e de vitória.


    Ao longe, já se vislumbrava, graciosa, a futura República Democrática da Ilha do Pessegueiro, sorrindo cativa da inovação que adivinhara. Após anos de esquecimento e abandono no mar, ainda chorava intervenções passadas que quase afundaram o seu território e ansiava por uma ocupação sorridente- com total respeito pelo seu património natural e arquitetónico.


     O pequeno porto desempenhou um papel importante na invasão do território permitindo um desembarque seguro.


     Sem hesitações e com um rumo bem definido caminhou-se de encontro à independência.


     Avançou-se para a conquista do poder sem tropas nem armas: urgia provar que com sorrisos conquista-se o Mundo.


    Imponente, no ponto mais alto, o velho castelo aguardava a cerimónia da independência- um momento mágico que transformará para sempre a história da ilha. Acrescentar à história acontecimentos de afeto que se sobreponham ao que "por amor se matou novo" segundo rezam os cânticos. 


     Reina a paz e a calma numa paisagem idílica que em nada deixa antever a separação de Portugal: o Movimento Reorganizativo da Equipa dos Navegantes de Ideias dá início ao momento histórico da Proclamação da Independência da República Democrática da Ilha do Pessegueiro e da criação dos altos cargos da Nação.


     E, é aqui que o sorriso é proclamado como estado obrigatório da nação.


    Sua Excelência o Senhor Presidente Eterno da República da Ilha  do Pessegueiro dá início à cerimónia. Não havendo oponentes ou entraves o território é proclamado independente.


      Ao Senhor Matias é-lhe atribuído o título nobiliárquico: Comandante Mor da Marinha da República Democrática da Ilha do Pessegueiro. Num breve discurso, por parte de Sua Excelência o Senhor Presidente Eterno da República da Ilha  do Pessegueiro, é distinguido por mérito e são-lhe conferidas as funções de defesa do território e de manutenção das práticas por ele desenvolvidas ao longo de muitos anos. 


     Não resisti e decidi comemorar de forma solene o título: Real Princesa Fotógrafa de Sonhos Concretizados da República Democrática da Ilha do Pessegueiro- Voadora sem Penas.

      Finda a cerimónia: foi gritada Vitória.


     Uma gaivota encarregou-se das relações diplomáticas e transmitiu a boa nova ao país vizinho- o mui nobre amigo Portugal.



      Sua Excelência decidiu fazer reconhecimento dos seus territórios.


     Finalmente, evacuou os seus domínios. Os turistas, convidados para testemunhas da Independência, foram orientados de forma a abandonar o território.


     Como forma de agradecimento, Sua Excelência o Presidente Eterno, acompanhou os visitantes até ao território português.

    

      Na nova República restaram os guardiões do tempo.

 República Democrática da Ilha Do Pessegueiro

     Sua Excelência o Senhor Presidente Eterno da República da Ilha  do Pessegueiro- Rui Varela.

    Real Princesa Fotógrafa de Sonhos Concretizados da República Democrática da Ilha do Pessegueiro- Voadora sem Penas- Guida Brito.

           Comandante Mor da Marinha da República Democrática da Ilha do Pessegueiro- Senhor Matias.

Fronteiras- fronteira marítima com Portugal.
Governo- República Democrática.
Data de Formação- 12- 07- 2017
Dimensões- 340 metros de comprimento e largura máxima de 235 metros.
Bandeira- amarela.
Clima- temperado mediterrânico com fortes influências marítimas.
Habitantes- 0
Moeda- não há- o comércio foi proibido no país.
Taxa de crescimento do PIB-  0%
Turismo- depende da aprovação do Comandante Mor da Marinha da República Democrática da Ilha do Pessegueiro- Senhor Matias.
Curiosidades- não há laranjas na falésia; não há pessegueiros no país; o Vizir de Odemira pertence à história de Portugal; há sorrisos que encantam nos leitores destas singelas letrinhas.

No país não existem unidades hoteleiras, se desejar visitar-nos deve ficar alojado em Portugal. Siga o seguinte link para obter os preços mais baixos:

A República Democrática da Ilha do Pessegueiro agradece a partilha.
Sorrisos
Guida Brito

14 comentários:

  1. Muitos parabéns ao senhor presidente, assim como aos restantes membros que compoem o governo. Desejo-lhe as maiores felicidades.Deve ser um sítio maravilhoso para viver e para governar.
    Vocês devem ser uns grandes brincalhões e eu gosto muito de pessoas assim.Forte abraço.

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    1. Obrigada, Maria Guerreiro. Nós adoramos sorrir e fazer sorrir. O Senhor Presidente agradece a cordialidade das suas palavras e convida-a a visitar o país. Forte abraço. :)

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  2. Alentejana de alma com o coração em Serpa sua terra Natal auto-representante do Alentejo Profundo, saudo Sua Excelência o Presidente Eterno da Republica Democrática da Ilha do Pessegueiro desejando-lhe as maiores venturas. Logo que me seja possivel irei conhecer o novo pais

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Exma e ilustre Srª Susete Evaristo, sua Exª Presidente da República Democrática da Ilha do Pessegueiro tem a honra de a convidar e receber Vossa Exª nos territórios do país. Agradece a sua atenção e preferência. Os mais cordiais cumprimentos
      Guida Brito

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  3. Se é democrática tem de haver eleições...

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  4. Pode haver eleições: não há população para votar, nem para ser eleita. Não se aceitam habitantes. :) Obrigada, pelo comentário. Guida Brito

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