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domingo, 7 de julho de 2019

As filosofias Nazis e outras de Extrema Direita avançam por toda a Europa.



Qual a razão? É fácil vê-las.
Nem é preciso ser filósofo, sociólogo, analista político, todos usando grandes e enjoativas justificações.
Basta ser um simples cidadão comum.




Desde que há este tipo de Democracia onde quem ganha até por um voto a mais exerce o Poder sobre todos - ganhadores e perdedores - a coisa começa mal, enganando e entorpecendo, nas campanhas eleitorais cheias de folclore e marketing. 

Sejam socialistas, social-democratas, liberais ou outros, todos prometem mundos e fundos e até o paraíso.
No exercício do Poder todos aqueles fazem o contrário do que prometeram, uns mais descarados outros em modo soft. Após a legislatura, vem outro acto eleitoral e a cena repete-se. 

Revezam-se. Mas já com outras nuances: cresce o compadrio, os jobs for the boys e pior ainda os políticos governantes insinuam-se habilidosamente nas teias da corrupção. E sem problemas porque nomeiam o seu Poder Judicial. Inventaram até as legais offshores para guardar o fruto da corrupção. Com esta vem o desemprego, a emigração e o aumento do custo de vida.




Isto funciona harmonicamente em toda a Europa, não é "privilégio" de Portugal.
E as pessoas cansam-se, fartam-se da contagem fácil das moedas nos bolsos.
Os Jovens em casa assistem aos queixumes e aos apelos do Consumismo. Ou fogem para fora ou cedem á criminalidade.

Qual a saída do Cidadão Comum no próximo acto eleitoral? Ou não vão mais em tretas, abstendo-se, ou em desespero escutam o falso populismo da Extrema Direita, num curioso desespero.
É assim que esta surge enquadrada por políticos cuja esperteza é igual a saloice.




Portanto a causa do aparecimento dessa ideologia, que não o é, é a falência desses tais pseudo socialistas, social democratas e outros.
Assim sendo a Extrema Direita aumenta de Poder e a Abstenção também aumenta, mas esta sem Poder, nada.

José Jorge Cameira



sábado, 29 de junho de 2019

As Novas Azeitonas


Recuperemos a nossa terra! - José Jorge Cameira - olivais superintensivos de Beja - Navegantes de Ideias

Parece ficção.
Parece de doidos.
É inconcebível o engenho da inteligência humana direcionada para que uns inventem maldades contra outros para ganhar uns cobres a mais.

Vem isto a propósito de algo novo embora complementar ao negócio envolvente da Azeitona. É um facto agora descoberto que mais parece ficção, e neste modo irei narrar.



Por parecer técnico há um tipo de azeitona que é mais rentável torná-la "de mesa" (todos conhecemos no restaurante e em casa) do que enviá-la para o lagar. É um fruto proveniente do olival intensivo, impregnado de químicos na sua carne. Para a fazer chegar às nossas mesas, há que retirar um certo amargor e adocicá-la qb. Como fazer?

Fazem-se grandes tanques em metal apropriado com capacidade para 5000 ou mais quilos de azeitona. Esses tanques são cheios de água (proveniente de transvases do Alqueva, para não variar) e nessa água é injetado um adocicante que elimina o ácido de cada fruto. Falamos em vários tanques cada um comportando vários milhares de quilos de azeitona.

Ao fim de determinado tempo, bem calculado em função do mínimo de acidez desejável, as azeitonas são retiradas, enfrascadas e enlatadas e entregues para venda ao público.

Falta descrever o mais incrível deste processo. Sei que haverá dificuldade em acreditar. É que esses tanques estão enterrados! Sim, debaixo de terra! Qual a razão? Não sei ao certo. Será pela temperatura estável debaixo da terra? Será para poupar espaço num armazém? Ou para esconder este sistema?
Não sei. Soube-se deste esquema porque quem o pratica desconhecia que teria de pagar uma taxa por aquele tipo de uso de terra.

Recuperemos a nossa terra! - José Jorge Cameira - olivais superintensivos de Beja - Navegantes de Ideias

Conclusão: se cada fruto entra naquele tanque já com duas doses de químico, lá dentro leva um outro para ficar adocicado.
Faz-se no Alentejo, faz parte da destruição dinâmica deste Alentejo, pela grande ganância de uns quantos empresários, sempre com o desdém dos Poderes que decidem, autorizando em nome de elevadas estatísticas a enviar à UE. A saúde das Pessoas, essa ...."logo se vê" !

José Jorge Cameira

Outros artigos do autor: Trágico Alentejo
Outros artigos sobre o tema: 

O fim da planície e a morte do azeite: um dos maiores crimes ambientais de Portugal



Olivais do Alentejo: o crime é cometido sem medos nem receios


Fortes Novas, Alentejo: desenvolvimento ou exterminação?



Químicos e morte povoam milhões de hectares do Alentejo






domingo, 23 de junho de 2019

Trágico Alentejo



Bem. Se não choveu para esses tempos de falta de chuva foi feita a barragem do Alqueva. Ora a água deste lago está a ser desviada para fins impróprios, ou seja com químico misturado irriga cada árvore, seja olival, vinha e amendoeira de carácter intensivo. 



Estamos a falar de gotejo permanente seguramente em mais de Um Milhão de árvores. Portanto, essa água falta para culturas de produtos agrícolas que são importantes. Quem autorizou, quem defende a continuação desta desgraça?? O Sr Ministro Capoulas Santos - declarou isso publicamente - que fala pelo Governo PS, mandatado pelos seus votantes. Tem de se dizer - estes são cúmplices desta situação. Ou seja, o Alentejo está numa desgraça a todos os níveis, a saúde de cada um irá deteriorar-se.
José Jorge Cameira