Qual a razão? É fácil vê-las.
Nem é preciso ser filósofo, sociólogo, analista político, todos usando grandes
e enjoativas justificações.
Basta ser um simples cidadão comum.
Desde que há este tipo de Democracia onde quem ganha até por um voto a mais
exerce o Poder sobre todos - ganhadores e perdedores - a coisa começa mal, enganando
e entorpecendo, nas campanhas eleitorais cheias de folclore e marketing.
Sejam
socialistas, social-democratas, liberais ou outros, todos prometem mundos e
fundos e até o paraíso.
No exercício do Poder todos aqueles fazem o contrário do que prometeram, uns
mais descarados outros em modo soft. Após a legislatura, vem outro acto
eleitoral e a cena repete-se.
Revezam-se. Mas já com outras nuances: cresce o
compadrio, os jobs for the boys e pior ainda os políticos governantes
insinuam-se habilidosamente nas teias da corrupção. E sem problemas porque
nomeiam o seu Poder Judicial. Inventaram até as legais offshores para guardar o
fruto da corrupção. Com esta vem o desemprego, a emigração e o aumento do custo
de vida.
Isto funciona harmonicamente em toda a Europa, não é "privilégio" de
Portugal.
E as pessoas cansam-se, fartam-se da contagem fácil das moedas nos bolsos.
Os Jovens em casa assistem aos queixumes e aos apelos do Consumismo. Ou fogem
para fora ou cedem á criminalidade.
Qual a saída do Cidadão Comum no próximo acto eleitoral? Ou não vão mais em
tretas, abstendo-se, ou em desespero escutam o falso populismo da Extrema
Direita, num curioso desespero.
É assim que esta surge enquadrada por políticos cuja esperteza é igual a
saloice.
Portanto a causa do aparecimento dessa ideologia, que não o é, é a falência
desses tais pseudo socialistas, social democratas e outros.
Assim sendo a Extrema Direita aumenta de Poder e a Abstenção também aumenta,
mas esta sem Poder, nada.
José Jorge Cameira
Nem é preciso ser filósofo, sociólogo, analista político, todos usando grandes e enjoativas justificações.
ResponderEliminarBasta ser um simples cidadão comum.