segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Sines 1

     Ano novo/vida nova: os Navegantes de Ideias decidiram publicar uma foto, por dia, da cidade de Sines.
     Para iniciar, apresento a estação dos caminhos de ferro. Um pouco de surrealismo através de uma poça de água.
Sorrisos
Guida Brito 
(A melhor amiga de "A")

domingo, 31 de dezembro de 2017

Desejos para 2018

     Que no novo ano: o Teu Afago perdure no olhar dos que te rodeiam e os seus Carinhos sejam o segredo dos teus sorrisos- porque sentir é o elo que vos une.
Um Ano cúmplice

Guida Brito

sábado, 30 de dezembro de 2017

Frase do Ano

E de repente… assim muito de repente, somos a geração mais velha e somos todos tão tolos. Vivemos como se fossemos eternos e as vidas nascessem das árvores, ou dependessem do nosso querer; os umbigos e o orgulho limitam e inibem o ser humano de vivenciar o que a vida tem de mais belo: os afagos. Tudo fica cá menos o que o nosso coração transporta. Desperdiçamos a vida sempre que ferimos os que nos gostam; desperdiçamos a vida sempre que continuarmos sentados perante as injustiças; desperdiçamos a vida sempre que a mentira reinar; desperdiçamos a vida sempre que a cegueira nos impedir de enxergar a linha do horizonte, para lá da ponta do nosso nariz; desperdiçamos a vida sempre que não soubermos amar. Vida, só temos uma e não é um momento solitário. Faz sentido no momento em que, despidos de farsas, soubermos abraçar. Faz sentido no quero-te, no levanto-me, no vou, no abraço, no beijo, no amor - tudo o resto são poeiras que temos que soprar.   



           
                

Os que partem, antes de nós, fazem-nos sempre muita falta e é a dor que se espelha nas entranhas do nosso ser; não porque não compreendamos o final mas porque o final chegou sempre antes de aprendermos verdadeiramente a amar.

A Equipa dos Navegantes de Ideias deseja-lhe um Ano cúmplice.
Sorrisos


Guida Brito


sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

A açorda

       A escassez e a pobreza, dos tempos idos, ditaram invenção à mesa. Mãos criativas e mentes trabalhadoras aliaram o pão às ervas selvagens (existentes na planície e nas margens dos cursos de água); tornando-se, esta, a base do que se servia à mesa. Vasta, nobre e ampla de sabores, a gastronomia alentejana ganha diferença e demarca-se da globalidade- seguindo um rumo próprio. Uma simples açorda (pão demolhado em água,  com azeite, alhos, sal e ervas) de poejos ou coentros é um verdadeiro apelativo aos sentidos. 

Cada mesa seu sentido. Uma base tão simples, como a açorda, é enriquecida de modo inovador e criativo em cada casa alentejana. A sua receita depende da estação do ano e dos restos das sobras do ontem. Se no outono são as azeitonas  que a ampliam de sabores; no inverno, é o rábano  que a acompanha. O chouriço, o presunto, o ovo, o bacalhau, o resto de toucinho dos jantares, o toucinho salgado, cachola frita, o peixe frito e frio, e muitos outros,  fazem desta receita uma das mais criativas- um mistério ao paladar. E não se fica por aqui: se substituirmos o azeite por gordura de porco e o pão ferver, no tacho, de açorda passamos a migas. Se forem os acompanhamentos e as ervas a serem cozidos com as leguminosas (grão, chícharo, feijão branco, feijão vermelho…): o seu caldo enriquece as sopas e come-se o jantar à hora de almoço. Confuso? Não: único. Se a água estiver fria: em vez de açorda temos gaspacho. Não há carne, peixe ou leguminosas: sopas de tomate, beldroegas ou batata.  Água, pão, ervas e o que houver traduz de forma solene a excelência de uma das mais insólitas gastronomias. 
A açorda, meus amigos, evoluiu a partir do que não havia.
Sorrisos
Guida Brito

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Potugal e Espanha

     A beleza ideal está na simplicidade calma e serena.

Johann Goethe
      A junção de dois países- Elvas- Portugal.
Sorrisos
Guida Brito

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Porto Covo- em dia de chuva

     Adoro Porto Covo. Bem no alto da falésia reluz cor, paz e alegria. Hoje, choveu e lá fui em busca do insólito. Uma poça e tudo se transforma. Deixo-vos o meu registo fotográfico.









 Sugestão de leitura: 
Sorrisos
Guida Brito

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Sines- em dia de chuva

    Era uma manhã como outra qualquer, não fora a chuva que há muito não se fazia sentir. Mesmo em tom de ameaça (embora cantemos a sua falta, achamos, sempre, que chega na hora errada) decidi caminhar ao encontro das célebres pocinhas. Sines é uma cidade muito bonita mas em dias de chuva… Em dia de chuva, duplica, de forma airosa, uma formosura que é tão sua. Deslumbre-se.














Sorrisos
Guida Brito

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Frutos silvestres- Alentejo

     No Alentejo proliferam alguns frutos silvestres: este é um deles. A sua recolha e o seu sabor ainda estão presentes nas minhas memórias de infância.  Infelizmente, não consigo recordar o seu nome. Sim! Eu sei!  Um blogue devia ser informativo: mas este não é um blogue qualquer. Aqui, os afetos e os sorrisos contrariam normalidades: felizmente. Será que podem ajudar? Como se chama este fruto?
Sorrisos
Guida Brito

domingo, 17 de dezembro de 2017

Vidigueira

      Sines e Vidigueira prestam homenagem a Vasco da Gama. Deixo-vos o registo da estátua da Vidigueira.
Sorrisos
Guida Brito

sábado, 9 de dezembro de 2017

Quem conhece esta cidade?

    Um entardecer nas nuvens- a minha praia. Reconhece  a cidade? Adivinhe. Tente. Imagine. Diga.




 Sorrisos
Guida Brito