quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Évora em dia de chuva




Adoro passear em dias de chuva, fazê-lo no Alentejo significa assistir ao seu banho anual. Renovado e de cara lavada ganha vida, luz, cor e reflexos. É tão inquieto que que não consegue manter a mesma paisagem ao longo do ano; numa ilusória calma contrasta tons ao sabor das estações. Fotografar reflexos não é fácil e, claro, sou sempre apanhada em poses que não se enquadram nos conceitos normais da maioria dos habitantes do planeta. Ignoro os mortais e penso “Sejam felizes”. Não me acanho,  bebo, clique após clique, o carinho que o local me desperta. Hoje, dou-vos a conhecer o meu olhar sobre Évora. Podia dizer-vos: vão aqui, vão acoli e não esqueçam a Capela dos Ossos. Nada disso. Descubram. Comecem devagarinho e despertem os sentidos como se nunca nada dali ouvissem. Perfumem-se do desbravar de segredos. Nunca viajem ao som do gosto dos outros; sigam o Vosso querer e envolvam-se do Vosso olhar. Construam a Vossa viagem- a verdadeira inicia-se quando saímos do aglomerado do turisticamente lotado.


Chovia, e esta cidade, Património Mundial da UNESCO, vestiu novas roupagens sorrindo ao brilho do meu olhar.









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Sorrisos
Guida Brito

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