Estamos na fase final do inverno: não há verde e apenas
meia dúzia de capitosas flores teimam em florir.
A vegetação das margens dos
cursos de água encontra-se seca; os
açudes e as barragens esqueceram a sua serventia.
Predominam as cores outonais e o cinza faz
esquecer a constante mudança da paisagem alentejana. Não há verdes poemas e o
sol espreita, raramente entre as nuvens, almejando que o arco-íris refrate a
sua cor.
Perdi a esperança: as campainhas, os bunhos, as “escravaninhas”, as
primaveras, as orquídeas selvagens e restante vegetação empurram a primavera
para os tons de 2019 (quiçá). Um
Alentejo doído pela seca; um Alentejo sem cor.
Sugestão de leitura:
https://navegantes-de-ideias.blogspot.pt/2018/02/fortes-novas-alentejo-desenvolvimento.html
Sem sorrisos
https://navegantes-de-ideias.blogspot.pt/2018/02/fortes-novas-alentejo-desenvolvimento.html
Sem sorrisos
Guida Brito
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