A crer num meio de comunicação televisivo: a 1 de Dezembro
comemora-se a Implantação da República.
Parece que há por ali familiares governativos: sim, daqueles que não pagam deslocações aos funcionários, mas recebem-nos por viverem onde não vivem e por irem onde não vão; no assinar é que está o ganho. Provavelmente, a famosa televisão soube por portas e travessas e deu a notícia em primeira mão.
Parece que há por ali familiares governativos: sim, daqueles que não pagam deslocações aos funcionários, mas recebem-nos por viverem onde não vivem e por irem onde não vão; no assinar é que está o ganho. Provavelmente, a famosa televisão soube por portas e travessas e deu a notícia em primeira mão.
A falta de referência à Independência e quando se comemora,
levou-me a pensar o que há muito temia.
Numa primeira abordagem, conjugando a ocorrência com o facto de uma Área de Serviço de
Espanha apresentar, num mapa, Portugal como sendo uma província espanhola; com
o facto de nos roubarem a água (vedando a sua passagem), com o facto de lhes
pagarmos para usarem, no Alentejo, a água do Alqueva; com o facto de, supostamente, terem invadido o Alentejo,
arrancado as nossas árvores e destruído o nosso património histórico e
ambiental; e, com o facto de terem, supostamente, contaminado
esta “reticência ponto e vírgula” toda… pensei: somos espanhóis.
Sorri: finalmente, sabia a minha nacionalidade. Pertenço a
um país que prometeu dar-nos água lá prós tempos do Natal.
Sorriso que durou pouco tempo, lembrei-me que os Americanos
compraram o resto do Alentejo e esgotam o que já não temos com o amendoal.
Terão os espanhóis vendido Portugal? A Black Friday e o Dia das Bruxas
confirmam.
Os meus caracóis, em estado de sítio, avisaram-me dos
abacates, das uvas, das mangas, das alfaces, dos “béries”, da haxixe e do ópio
lá prós lados de Messejana… cada qual pertencente a um país diferente. E veio a
América, e veio o Japão, e veio a China, e veio a Holanda… não, não; a França…
Ai! Minha Santa Barbatana! D. Henrique era um cavaleiro francês… se se lembram
disso entram em guerra com Espanha.
Fica a dúvida: os espanhóis ocuparam-nos e venderam-nos aos
bocadinhos ou somos a República das bananas?
Uma coisa é certa: não sabemos quem somos nem quem impera por aqui. Cada um que vem faz o que lhe apetece.
Não dou conta dos caracóis
Sorrisos
Guida Brito