Sempre que escrevo, pesquiso e tenho por base
pessoas credíveis: é sempre a verdade que pauta a minha forma de ser e o que
transmito nos meus escritos.
Relativamente ao Covid 19, não é fácil pesquisar,
pois os governos omitem os números verdadeiros e são esses, os não reais, que nos são
disponibilizados.
No entanto, pensemos: é muito estranho que a China se decida
a construir um hospital de campanha em 10 dias, quando o número de casos
rondava a centena de pessoas infetadas (num país onde residem tantos milhões);
assim como, noutros países números pequenos dessem origem a medidas drásticas.
Uma pandemia decretada, fecho das escolas em toda a Europa e pelo Mundo fora…
mas os números a que temos acesso quase que desacreditam a pandemia e nos descansam
no “não deve ser tão grave”.
Os supermercados esvaziam (o papel higiénico vai
na frente – sabe-se lá porquê, o vírus dá febre e não cag#$#%%$) mas as pessoas
não perderam os hábitos sociais, apenas brincam com cotovelos e “sim senhores”
em modos de cumprimento e em tons de gargalhada.
Por algum motivo, as pessoas confiam na minha
escrita e são muitos os que me contactam pedindo que escreva verdades ocultadas
aos portugueses.
Desta vez, não foi exceção, vários profissionais de saúde, com
medo e de forma incógnita, relataram-me o que o Governo não veicula e a
comunicação social não transmite. Relatos idênticos ao último que recebi.
Uma
voz comovida e de choro (confirmo ser um profissional de saúde) pede-me que
alerte todos para ficarem em casa e se por algum motivo saírem, ao chegar a
casa, desinfetarem-se, incluindo roupas e calçado. Diz ter acesso aos números
reais: há milhares de infetados em Portugal e muitas mortes (informações não
transmitidas pelo governo). Diz ter acesso a Tacs e exames e, enquanto
profissional de saúde, nunca tinha visto algo assim. Refere que o vírus destrói
os pulmões em dois dias e que a situação é muito, mas muito, muito mais grave
do que aquilo que está a ser transmitido.
A ser verdade (eu acreditei, considero idóneo o
último relator), todos os cuidados são poucos e que se “lixe”a diminuição do
vencimento, em primeiro lugar a vida: devo proteger-me e proteger os meus;
ficar em casa é o nosso lugar seguro.
A ser verdade, todas as medidas tomadas pelo governo
foram muito tardias e diminutas para fazer face à realidade. O fecho das escolas, a análise das pessoas com pneumonias
internadas em hospitais (que foram contaminando, contaminando), o fim das visitas a lares, o fecho de sítios públicos… deviam ter sido adotadas aquando do primeiro caso porque os
governos já detinham informações acerca da extrema gravidade do vírus.
Nos
milhares de casos já existentes em Portugal (a crer nos profissionais de saúde
que ouvi): duas recuperaram, muitos faleceram e os outros não se sabe quais são
as sequelas com que terão de viver.
Desinfete-se e fique em casa: cuide si, dos seus e
dos que não conhece. Não faça parte da propagação do vírus e da morte dos seus
e dos que tiveram o azar de cruzar com o seu rasto.
Sem Sorrisos
Guida Brito