quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Cerimónia das lanternas - Memorial da Paz de Hiroshima - 74 anos da bomba atómica sobre Hiroshima

 Viagem ao Japão - Navegantes de Ideias



Durante a nossa viagem, fizemos questão de estar presentes nas cerimónias do 74 aniversário da bomba atómica sobre Hiroshima: lembrar as vítimas, manter a lembrança dos horrores do ataque nuclear e defender a paz mundial.



Durante as cerimónias, são colocadas milhares de lanternas no rio Motoyasu: cada uma transporta a memória dos que faleceram e o desejo do fim dos testes nucleares e da guerra.


 Viagem ao Japão - Navegantes de Ideias

 Viagem ao Japão - Navegantes de Ideias

Deixo-vos, além das fotos, uma das frases mais marcantes, presente em muitos recantos do Parque Memorial da paz.

Durante toda a sua vida, sempre que ouvia uma voz na rua,  a mãe perguntava:

- Yasushi, és tu?


 Viagem ao Japão - Navegantes de Ideias

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 Viagem ao Japão - Navegantes de Ideias

 Viagem ao Japão - Navegantes de Ideias

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 Viagem ao Japão - Navegantes de Ideias

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 Viagem ao Japão - Navegantes de Ideias




 Viagem ao Japão - Navegantes de Ideias

 Viagem ao Japão - Navegantes de Ideias



 Viagem ao Japão - Navegantes de Ideias

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 Viagem ao Japão - Navegantes de Ideias

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 Viagem ao Japão - Navegantes de Ideias

 Viagem ao Japão - Navegantes de Ideias

Leia, também: Viagem ao Japão - o roteiro 
                                             
           Viagem ao Japão - o que levar na mochila?
Guida Brito






terça-feira, 6 de agosto de 2019

Memorial da Paz de Hiroshima - 74 anos da bomba atómica sobre Hiroshima


Memorial da Paz de Hiroshima; Cúpula Genbaku; cúpula da bomba atómica; Hiroshima; Navegantes de Ideias

Há 74 anos, em 6 de agosto de 1945, às 8h 45m, Enola Gay lançou uma bomba atômica sobre Hiroshima, no Japão.



Memorial da Paz de Hiroshima; Cúpula Genbaku; cúpula da bomba atómica; Hiroshima; Navegantes de Ideias


Enola Gay foi o nome dado ao bombardeiro B-29 em homenagem a Enola Gay Tibbets, a mãe do piloto da aeronave, o coronel Paul Tibbets. A bomba, cujo nome de código era Little Boy, causou uma destruição sem precedentes. 

Memorial da Paz de Hiroshima; Cúpula Genbaku; cúpula da bomba atómica; Hiroshima; Navegantes de Ideias

Morreram 140 000 pessoas e num raio de 10 km tudo se transformou em pó. Apesar de se situar a cerca de duas centenas de metros do epicentro, o Domo de Hiroshima, Cúpula Genbaku, manteve-se de pé: hoje, Patrimônio Mundial da UNESCO, integra o Parque Memorial da Paz de Hiroshima.

Memorial da Paz de Hiroshima; Cúpula Genbaku; cúpula da bomba atómica; Hiroshima; Navegantes de Ideias

Memorial da Paz de Hiroshima; Cúpula Genbaku; cúpula da bomba atómica; Hiroshima; Navegantes de Ideias

Memorial da Paz de Hiroshima; Cúpula Genbaku; cúpula da bomba atómica; Hiroshima; Navegantes de Ideias

Memorial da Paz de Hiroshima; Cúpula Genbaku; cúpula da bomba atómica; Hiroshima; Navegantes de Ideias

Memorial da Paz de Hiroshima; Cúpula Genbaku; cúpula da bomba atómica; Hiroshima; Navegantes de Ideias

Memorial da Paz de Hiroshima; Cúpula Genbaku; cúpula da bomba atómica; Hiroshima; Navegantes de Ideias

Memorial da Paz de Hiroshima; Cúpula Genbaku; cúpula da bomba atómica; Hiroshima; Navegantes de Ideias

Memorial da Paz de Hiroshima; Cúpula Genbaku; cúpula da bomba atómica; Hiroshima; Navegantes de Ideias


Memorial da Paz de Hiroshima; Cúpula Genbaku; cúpula da bomba atómica; Hiroshima; Navegantes de Ideias

Memorial da Paz de Hiroshima; Cúpula Genbaku; cúpula da bomba atómica; Hiroshima; Navegantes de Ideias



Que o nosso "sem palavras" perante a atrocidade que aqui ocorreu, seja a voz da paz e do fim dos testes nucleares.
Sem sorrisos
Guida Brito


sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Viagem ao Japão - dia 1 - Aeroporto Internacional de Doha (Qatar)

Aeroporto Internacional de Doha (Qatar) - Navegantes de Ideias

Para viajar entre a Europa e a Ásia, temos que contar com dois dias de viagem para a ida e dois dias para o regresso. 



Na nossa viagem, madrugamos para chegar a Lisboa e o nosso voo requeria uma paragem de nove horas em Doha, Qatar. Sobrevoar a cidade é surreal: lindissíma, surge entre as areias do deserto.

Aeroporto Internacional de Doha (Qatar) - Navegantes de Ideias

O Aeroporto Internacional de Doha (DHA) é considerado o quarto melhor do Mundo,  o ideal para passar algumas horas. Garanto que o tanto que há para ver ou fazer inibe o custar das horas de espera.




Aeroporto Internacional de Doha (Qatar) - Navegantes de Ideias




Áreas de descanso, parques infantis, áreas de massagens, espaço para fumadores, lojas e lojas e lojas...  limpeza, simpatia e bem-estar dos passageiros...um Mundo.


Aeroporto Internacional de Doha (Qatar) - Navegantes de Ideias


Se for fumador: aproveite para comprar tabaco, é muito mais barato.




Aeroporto Internacional de Doha (Qatar) - Navegantes de Ideias


Leia, também: Viagem ao Japão - o roteiro 
                                               
           Viagem ao Japão - o que levar na mochila?
Sorrisos
Guida Brito

terça-feira, 30 de julho de 2019

Viagem ao Japão - o que levar na mochila?


Japão; Navegantes de Ideias

Sorrisos, levamos muitos sorrisos e esperamos trazer muitos mais. Mas não é esta resposta  que vos mata a curiosidade que vos levou ao singelo clique que abriu o artigo. Vamos lá; eu conto tudo.




Para navegar, os Navegantes de ideias deslocam-se, maioritariamente, a pé e transportam consigo os seus pertences; assim, fazer a mochila requer uma escolha criteriosa do essencial; o supérfluo é um item que pesará de forma dura, diria de forma torturante nas nossas costas e pés. Ser prático e viver com o indispensável são as nossas escolhas.

Japão; Navegantes de Ideias

O que levar na mochila?


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Uns bons ténis;

uns sapatos de água (queremos mergulhar no Pacífico e não sabemos o que poderemos pisar);

umas calças;

uns calções;

uma saia (por vezes, um ar bem composto garante a entrada onde a etiqueta o exige);

3 t’shirts;

4 cuecas;

4 meias;

1 collans (dão muito jeito nos dias frios);

Japão; Navegantes de Ideias


1 capa de chuva (daquelas fininhas, transparentes e que nos cobrem da cabeça aos pés);

uma camisola de manga comprida;

um casaco quente e impermeável;

medicamentos (um anti-inflamatório, um anti-gripe, um creme para dores nos pés, pensos, um anti-dores, um creme fungicida, um anti-histamínico);

Japão; Navegantes de Ideias


produtos de higiene (embalagens de 100ml e que no seu total representem menos de um litro);

uma escova de dentes e um pente de caracóis (😊);

umas bolachinhas ou uns salgados para a viagem;

uma segunda mochila (essencial para os passeios, a maior fica no hotel);

máquina fotográfica, cartões e acessórios;

um adaptador de corrente;

o computador (uma preciosa ajuda);

uma capa com os documentos e o roteiro da viagem.





Parece pouco mas são 10 kg que temos que carregar. Garanto que transportamos tudo o que de facto nos faz falta; já pensaram no supérfluo das nossas vidas?

Mochila pronta: é só seguir viagem.
Sorrisos
Guida Brito

domingo, 28 de julho de 2019

Viagem ao Japão - o roteiro


Viagens - Navegantes de Ideias

Sempre que os Navegantes de Ideias vão navegar por terras por ora desconhecidas: uma imensa pesquisa precede a escolha do destino final. Os preços que não ultrapassem o posso pagar são, sempre, os nossos destinos favoritos. 





Desta vez, um sonho do membro mais novo alterou as rotas e escolhemos o pago mas não sobra nada. Muito além da linha do horizonte, quiseram os nossos sonhos passear atrás do sol posto: Japão e Correia do Sul. Por terras de internet, é sempre possível traçar um bom roteiro – apetecível e determinado pelo nunca vi. Estando tão longe não quisemos perder o 74º aniversário da bomba atómica sobre Hiroshima: um tributo à paz; isso alterou o roteiro que no início tínhamos decidido.




O Roteiro dos Navegantes de Ideias



1-      Tóquio

2-      Okuhida Onsen

3-      Takizawa

4-      Takayama

5-      Ogimachi e  Shirakawa-go

6-      Kanazawa

7-       Himeji

9-      Kioto

10-  Nara

11-  Osaka

12-  Jeju (Correia do Sul)




Muito de deslumbrar não vai contar com a nossa presença; infelizmente, o tempo não permite o que também e tanto queríamos ver: onde quer que vamos deixamos uma boa pegada e o desejo de um dia ali voltar.
Viaje connosco e viva as nossas tropelias: siga os Navegantes de Ideias.
Leia, também: Viagem ao Japão - o que levar na mochila?

Sorrisos
Guida Brito




A Minha Vida Militar em Beja - Os Recrutas Caboverdianos no RI3 (1972)

Recuperemos a nossa terra!

Naquele tempo mandava no Rectângulo o Sr Marcelo Caetano, outro seguidor salazarento em modo soft.
Decorriam as 3 Guerras em África e o que decidiu este  governante?




Para manter o espírito colonial que existia ordenou que viessem de Cabo Verde cerca de 100 jovens caboverdianos fazer a recrutar à Metrópole, isto é, à Mãe-Pátria. Para onde iriam fazer essa recruta? Tinha de ser para um quartel com clima quente semelhante ao de Cabo Verde. Assim prantaram-se no RI3 em Beja os tais 100 jovens caboverdianos.

Era vê-los na cidade, todos morenos, vestidos com a farda nº 3. Mas coitados sem um tostão nos bolsos para comprar qualquer coisa nem mesmo para um copo de vinho. A instrução no quartel durante o dia para eles era fácil, o pior era a seguir ao toque de ordem. A maior parte ficava na caserna (com beliches) da 3' Companhia, só conversando, cantar nada pois não tinham violas.



 
Comer cachupa, ou beber vinho fermentado de ananás, nada. Falavam crioulo, uma salganhada com algum português misturado. E era só PAIGC para aqui e pr'ali. Com o decorrer dos dias a "sodade" aumentava, longe da família, alguns já casados e com filhos. Começaram as desobediências, até agressões contra os Instrutores, fossem sargentos ou oficiais. Faltas de respeito eram permanentes a ponto de ninguém poder entrar nas instalações da 3' Companhia. Foi então que eu entrei nesta cena. 

O Capitão Rosa (falecido em Angola em condições algo estranhas) chamou-me e disse-me: você já esteve em África, é assim moreno como eles, vá tomar conta deles, veja se consegue acalmar aquela gente! E lá fui estar com eles, nem sabendo bem o que fazer. Tinha mãos livres para fazer o que quisesse desde que eles se acalmassem.



Lá na camarata comecei a jogar às cartas com eles, a sueca, etc. Arranjei uma viola que estava abandonada na Messe dos Oficiais. Levei linguiças e pão do armazém do quartel, os galões davam-me força para levar à vontade. É óbvio que também me diverti com esta situação pois comi petiscos deles, ouvi as mornas e as coladeras que não conhecia. A coisa acalmou e o 2' Comandante Palma Ferro mandou-me regressar à minha Companhia original, a nr 2.

Mas voltaram as revoltas do recrutas caboverdianos! Era a mim que eles queriam, mais ninguém. Os Comandantes do RI3 que não queriam ouvir falar em revoltas mandaram-me ter com eles outra vez. Chegou o fim da instrução da recruta e o pior veio a seguir para aqueles jovens. Cada um teve de ir para a uma Especialidade noutro quartel do País e a seguir mobilizados para a guerra para as diversas províncias ultramarinas mas nunca para Cabo Verde, onde não havia guerra.



Alguns talvez até todos foram mobilizados para uma das três frentes. Comecei então a receber aerogramas de muitos deles escrevendo sobre detalhes das suas amarguras.
Uma estória verdadeira que aconteceu mesmo às portas de Beja!

José Jorge Cameira.
Beja, 17 de Junho 2019


Clique para ler os outros episódios:
Uma ida para o Alentejo - estórias que marcam (parte I)

Uma ida para o Alentejo - estórias que marcam (parte II)

Outros artigos do autor:

A minha Escola Primária (1955/1958)

As filosofias Nazis e outras de Extrema Direita avançam por toda a Europa


Concelhos de leitura: