domingo, 28 de julho de 2019

Viagem ao Japão - o roteiro


Viagens - Navegantes de Ideias

Sempre que os Navegantes de Ideias vão navegar por terras por ora desconhecidas: uma imensa pesquisa precede a escolha do destino final. Os preços que não ultrapassem o posso pagar são, sempre, os nossos destinos favoritos. 





Desta vez, um sonho do membro mais novo alterou as rotas e escolhemos o pago mas não sobra nada. Muito além da linha do horizonte, quiseram os nossos sonhos passear atrás do sol posto: Japão e Correia do Sul. Por terras de internet, é sempre possível traçar um bom roteiro – apetecível e determinado pelo nunca vi. Estando tão longe não quisemos perder o 74º aniversário da bomba atómica sobre Hiroshima: um tributo à paz; isso alterou o roteiro que no início tínhamos decidido.




O Roteiro dos Navegantes de Ideias



1-      Tóquio

2-      Okuhida Onsen

3-      Takizawa

4-      Takayama

5-      Ogimachi e  Shirakawa-go

6-      Kanazawa

7-       Himeji

9-      Kioto

10-  Nara

11-  Osaka

12-  Jeju (Correia do Sul)




Muito de deslumbrar não vai contar com a nossa presença; infelizmente, o tempo não permite o que também e tanto queríamos ver: onde quer que vamos deixamos uma boa pegada e o desejo de um dia ali voltar.
Viaje connosco e viva as nossas tropelias: siga os Navegantes de Ideias.
Leia, também: Viagem ao Japão - o que levar na mochila?

Sorrisos
Guida Brito




A Minha Vida Militar em Beja - Os Recrutas Caboverdianos no RI3 (1972)

Recuperemos a nossa terra!

Naquele tempo mandava no Rectângulo o Sr Marcelo Caetano, outro seguidor salazarento em modo soft.
Decorriam as 3 Guerras em África e o que decidiu este  governante?




Para manter o espírito colonial que existia ordenou que viessem de Cabo Verde cerca de 100 jovens caboverdianos fazer a recrutar à Metrópole, isto é, à Mãe-Pátria. Para onde iriam fazer essa recruta? Tinha de ser para um quartel com clima quente semelhante ao de Cabo Verde. Assim prantaram-se no RI3 em Beja os tais 100 jovens caboverdianos.

Era vê-los na cidade, todos morenos, vestidos com a farda nº 3. Mas coitados sem um tostão nos bolsos para comprar qualquer coisa nem mesmo para um copo de vinho. A instrução no quartel durante o dia para eles era fácil, o pior era a seguir ao toque de ordem. A maior parte ficava na caserna (com beliches) da 3' Companhia, só conversando, cantar nada pois não tinham violas.



 
Comer cachupa, ou beber vinho fermentado de ananás, nada. Falavam crioulo, uma salganhada com algum português misturado. E era só PAIGC para aqui e pr'ali. Com o decorrer dos dias a "sodade" aumentava, longe da família, alguns já casados e com filhos. Começaram as desobediências, até agressões contra os Instrutores, fossem sargentos ou oficiais. Faltas de respeito eram permanentes a ponto de ninguém poder entrar nas instalações da 3' Companhia. Foi então que eu entrei nesta cena. 

O Capitão Rosa (falecido em Angola em condições algo estranhas) chamou-me e disse-me: você já esteve em África, é assim moreno como eles, vá tomar conta deles, veja se consegue acalmar aquela gente! E lá fui estar com eles, nem sabendo bem o que fazer. Tinha mãos livres para fazer o que quisesse desde que eles se acalmassem.



Lá na camarata comecei a jogar às cartas com eles, a sueca, etc. Arranjei uma viola que estava abandonada na Messe dos Oficiais. Levei linguiças e pão do armazém do quartel, os galões davam-me força para levar à vontade. É óbvio que também me diverti com esta situação pois comi petiscos deles, ouvi as mornas e as coladeras que não conhecia. A coisa acalmou e o 2' Comandante Palma Ferro mandou-me regressar à minha Companhia original, a nr 2.

Mas voltaram as revoltas do recrutas caboverdianos! Era a mim que eles queriam, mais ninguém. Os Comandantes do RI3 que não queriam ouvir falar em revoltas mandaram-me ter com eles outra vez. Chegou o fim da instrução da recruta e o pior veio a seguir para aqueles jovens. Cada um teve de ir para a uma Especialidade noutro quartel do País e a seguir mobilizados para a guerra para as diversas províncias ultramarinas mas nunca para Cabo Verde, onde não havia guerra.



Alguns talvez até todos foram mobilizados para uma das três frentes. Comecei então a receber aerogramas de muitos deles escrevendo sobre detalhes das suas amarguras.
Uma estória verdadeira que aconteceu mesmo às portas de Beja!

José Jorge Cameira.
Beja, 17 de Junho 2019


Clique para ler os outros episódios:
Uma ida para o Alentejo - estórias que marcam (parte I)

Uma ida para o Alentejo - estórias que marcam (parte II)

Outros artigos do autor:

A minha Escola Primária (1955/1958)

As filosofias Nazis e outras de Extrema Direita avançam por toda a Europa


Concelhos de leitura:


quinta-feira, 25 de julho de 2019

Uma ida para o Alentejo - estórias que marcam (parte II)


Recuperemos a nossa terra! - José Jorge Cameira - Navegantes de Ideias

Beja, 1972
Decorria a Guerra no Ultramar e um dia pranta-se no RI3 em Beja (nesse ano eu já era Alferes Miliciano) um Capitão de Infantaria do Quadro, iniciais do nome ES. Tinha vindo da Guerra na Guiné onde viu e terá provocado horrores. Estava descompensado. Nervoso, alterado, metia medo.




Reuniu os Oficiais Milicianos mais antigos para uma palestra sobre a guerra em África.
Disse isto mais ou menos:
-- Sei que neste quartel os Senhores Oficiais refilam muito, são muito exigentes, até falam contra o governo, a indisciplina é geral, sei que houve uma revolta contra o nosso Comandante Coronel Camilo Delgado.




-- Se sabem que não vão ser mobilizados, se são patriotas, porque não se oferecem para serem mobilizados para a guerra?
-- Alguém se oferece, ou alguém já se ofereceu?
Ora eu que estava condenado a ser rechamado para a tropa dali a 2 anos, graduado em capitão e ir para a guerra, tinha-me oferecido com mais dois Oficiais para reentrar na vida militar mas com um estratagema de evitar ir para um dos 3 conflitos no Ultramar. Ganhava mais uns bons trocos e um valente passeio de borla e bem acomodado.



Então respondi ao Capitão ES:
-- Eu ofereci-me, meu Capitão!
-- Muito bem...ora aqui temos um camarada com amor à Pátria, um verdadeiro  patriota, um exemplo para todos!

-- Então diga-nos para que províncias das nossas em África se ofereceu?
-- Meu capitão, em primeiro lugar ofereci-me para Macau, a seguir Timor, depois S. Tomé e Príncipe e por fim Cabo Verde.

O Capitão começou a espumar e gritou-me:
-- Seu cobarde, traidor, ponha-se daqui para fora da sala...acabou a reunião, senhores!
O mês para ser mobilizado seria em Outubro de 1974. Não aconteceu, sabe-se porque.

José Jorge Cameira.
Clique para ler os outros episódios:

Outros artigos do autor:
27 Junho 2019

A minha Escola Primária (1955/1958)


As filosofias Nazis e outras de Extrema Direita avançam por toda a Europa


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domingo, 21 de julho de 2019

Uma ida para o Alentejo - estórias que marcam (parte I)


Recuperemos a nossa terra! - José Jorge Cameira - Navegantes de Ideias

Beja, 18 de Abril de 1970
Este o dia que cheguei pela primeira vez a Beja, portanto já fez 49 anos.
Vim revoltado. Desanimado e desacorçoado.



Como Militar recente que era,embora Miliciano não profissional, tinha acabado a Especialidade em Lamego e estava anotado que desejava ser colocado em 1º Lugar no Quartel de Infantaria de Castelo Branco. Ou pelo menos em Penamacor na Companhia Disciplinar, só a 17 kms da minha Aldeia, o Vale da Senhora da Póvoa.
Recebo em casa a Guia de Marcha pelo correio e estava lá bem claro:
 - Deve apresentar-se em 12 de Abril deste ano 1970 no RI3 em Beja.



Um choque para mim e dos grandes!
Mas não me apresentei. E logo no dia dos meus anos, nem pensar, estão doidos ou que?!
Fui para Castelo Branco. No Regimento da Cidade disse ao Comandante:
--Meu Coronel, quero ficar aqui no seu Regimento. Tenho amigos na cidade, estive a estudar 2 anos no ISA, a minha namorada Alexandra mora na cidade  e é perto da minha aldeia, a minha casa da família.
Não podia ser, tinha de ir para Beja, disse-me o Senhor Coronel.
--Olhe que terá problemas maus se não se apresentar, com a Tropa não se brinca, bem sabe, e estamos em Guerra...
Tinha apenas a ideia que Beja era longe. Para além, muito para lá, um deserto. Vir de fim de semana a casa era impossível pela distância. Então decido:
--Não vou para Beja. Fico na Aldeia. Que se lixe a tropa!



O meu Avô que foi militar em Timor e Moçambique avisou-me dos perigos de não ir. Conselhos de uns e de outros, ameaças disto e daquilo, lá me convenceram então a ir para a lonjura do Alentejo com fama de muito calor. Pensei com os meus botões:
--Mal chegue a esse tal RI3 meto logo o pedido de transferência para Castelo Branco ou para Penamacor.
Assim me resolvi a abalar, mais confortado com esta ilusão.
Mas havia um problema. Tinha de me apresentar no dia 12 em Beja e já era dia 18 e estava numa boa na aldeia.
Podia ser preso mal chegasse, seria considerado desertor, apesar de ter umas lindas divisas douradas de Aspirante nos ombros e uma boa nota no final de Curso.
Vou à Senhora dos correios da aldeia e digo-lhe:
--Senhora Saudade ponha-me aqui o carimbo do dia 17 no envelope para não ser preso.
Assim fez, mudando os números no carimbo.
Após não sei quantas mudanças de comboios, pranto-me em Beja no RI3, ainda por cima um quartel no campo e fora da cidade.
Vou apresentar-me ao Comandante do Quartel, o Coronel Henrique Callapez Martins. Que me diz de imediato:
--Nesta Guia diz que tinha de se apresentar aqui no Regimento no dia 12 e hoje é dia 20. Portanto está preso por deserção!
Quase borrado de medo, estendo-lhe tremendo o envelope que ele olha atentamente a data da carimbandela, analisa-a contra o Sol e responde-me com ar de coronel:
--Perante este carimbo, já não fica preso, está justificado o seu atraso.



--Este País no interior ainda está muito atrasado. Os dias que esta Guia levou a chegar até si, valha-me deus !
-- Ah...estou a ver aqui sua nota de Curso, muito boa...por isso vai comandar a 2ª Companhia que não tem Capitão.
Acho que nesse momento caguei-me mesmo nas calças!
--Meu Coronel, quero pedir transferência para Castelo Branco ou Penamacor!
--Sentidooo !! Eu dei-lhe autorização para falar?

(Fim da 1ªparte)

José Jorge Cameira
27 Junho 2019
Consulte todos os artigos do autor, na etiqueta: Recuperemos a nossa terra!


sexta-feira, 19 de julho de 2019

Miguel Gameiro à conversa com António Jorge


À conversa com Antonio Jorge - Navegantes de Ideias

“As mulheres têm sido de facto as grandes timoneiras deste mundo, pelos vários papeis que desempenham e pela forma como cuidam. Ainda se vivem tempos sombrios no que toca ao seu desrespeito.”




A ida ao restaurante “https://www.facebook.com/alegriabymiguelgameiro/” foi por mim várias vezes adiada devido a lugares mais comuns e menos simpáticos do tipo, “Miguel para a semana é que é” ou ainda “desculpa, tenho andado a correr”. Mas hoje foi dia - ali no Estoril, com vista para o emblemático Casino local. À hora marcada o Miguel Gameiro lá estava e, para não variar, tinha consigo (como sempre) o contagiante sorriso, que felizmente não é imagem de marca – é naturalmente dele.

 - Miguel, como é que se cozinha uma boa canção?

Da mesma forma que se cozinha um bom prato. Com os ingredientes certos para despertar sentimentos

- Estar na cozinha do “Alegria” a preparar iguarias para quarenta pessoas ou estar no palco perante quarenta mil pessoas. Qual destes dois desafios exige mais de ti?

Ambos são momentos de partilha de emoções. O que difere é apenas o local e o número de pessoas. Também se partilham emoções num prato.




- Esta tua mais recente missão de nos acarinhar o estômago e a mente é uma paixão recente?

Não. Já conta com alguns anos mas só tem sido conhecida do público mais recentemente.

- “Maria”, o teu mais recente disco é claramente um tributo às mulheres? São elas as grandes timoneiras do mundo?

As mulheres têm sido de facto as grandes timoneiras deste mundo, pelos vários papeis que desempenham e pela forma como cuidam. Ainda se vivem tempos sombrios no que toca ao seu desrespeito. E não estamos a falar somente de países pouco desenvolvidos. Continua a existir um machismo perigosamente silencioso entre as sociedades mais desenvolvidas com desfechos profundamente tristes.

À conversa com Antonio Jorge - Navegantes de Ideias

- Foste desafiado a escrever uma canção (uma canção fantástica) para a Mariza. Contaram-me que atendeste o telefone disseste imediatamente que sim desligas-te e, pensaste “e agora?”. Lembraste desse momento?

Lembro-me perfeitamente. Encontrava-me a gravar os videoclips do meu segundo disco a solo. Foi um misto de euforia, orgulho e de responsabilidade.





- Parte dos lucros  do álbum “Maria” revertem para a Associação EVITA – cancro hereditário https://pt-pt.facebook.com/evitacancro/ . Sempre que podes é para ti ponto de honra estar ao lado de nobres causas?

Existirão poucas coisas que façam mais sentido do que dar e fazer pelos outros. Tirando isso não poderemos existir apenas para procriar e fazer carreiras.

- Duas boas razões para eu vir esta noite jantar ao “Alegria”?

Bons momentos à mesa e comida boa;)
- Obrigado Miguel, abraço grande e até já.
AJ

Outros escritos do autor: À conversa com António Jorge



Quarto incêndio na Cidade de Sines

Sines - Navegantes de Ideias

Hoje, pelas 15 h, mais um incêndio deflagrou na cidade de Sines. Em frente ao quartel, junto ao estacionamento dos autocarros que servem o Festival do FMM (a decorrer), numa área de mato, nas proximidades do incêndio que ocorreu há uma semana. A pronta intervenção dos bombeiros impediu que, o mesmo, atingisse dimensões preocupantes.



Este é o quarto incêndio que ocorre, em curto espaço de tempo, na cidade. O primeiro e o segundo ocorreram junto ao mar, em condições de humidade e temperatura pouco propícias para a sua deflagração; entre os dois,  umas escassas horas. O terceiro e o quarto ocorreram no interior da cidade, também, próximos geograficamente; entre  eles, uns escassos dias.

Sines - Navegantes de Ideias

A ser fogo posto: será ocasionado pela insatisfação do mato na cidade? Será ocasionado pela insatisfação do estado ser o único a não cumprir com a legislação relativa às limpezas das matas?????

Sines - Navegantes de Ideias

A ser fogo posto está errado: pôr em risco vidas humanas, bens e património não é a forma correta de dizer basta à nossa insatisfação.  A ser "fogo posto" é crime bárbaro.
Sim, o mato devia estar limpo, não se percebe a sua existência no interior de uma cidade.
Sem sorrisos
Guida Brito



quinta-feira, 18 de julho de 2019

Adivinhe se for capaz

Vera Cruz - Guida Brito - Navegantes de Ideias


Amanhã, às 20 h, é dia de António Jorge nas letrinhas dos Navegantes de Ideias. Num dos cantos mais doces, nas proximidades de Lisboa - ali onde a mulher é a timoneira deste mar - esteve à conversa e traz consigo o meu músico preferido.



um abraço maravilhoso, quer aprender a soletrar o teu nome e pretende soltá-lo aos quatro ventos porque ele é melodia e perfeição; quem é?

Os escritos do autor: À conversa com António Jorge

Sorrisos
Guida Brito


Idade da reforma de professores



Caderno de duas linhas - Helena Canaria - Navegantes de Ideias


Sondagem a decorrer no CM on line: 11h , 18 de julho
(ainda a decorrer)


Educação: Idade da reforma dos professores deve baixar?
SIM                          NÃO
71,3%                      28,7%





Claro que a grande maioria dos votantes não são professores. Os professores com 60 ou mais anos estão exaustos. Necessitam urgentemente de sair da escola. As medidas paliativas, tipo apoio e projetos, já não são suficientes. As pessoas precisam de se desvincular do local de trabalho para viverem com alguma qualidade a sua velhice.

No caso dos professores do 1° ciclo o aumento da idade da reforma foi de 11 anos. O seu contrato com o ME da educação não foi cumprido, as suas expectativas foram goradas  de forma ultrajante.

Não queríamos acreditar que fosse possível tal injustiça. Falámos mil vezes que os sindicatos iriam encetar lutas contra esta medida do governo PS.

Outros governos vieram e ignoraram as pretensões destes professores nas sucessivas petições que foram apresentadas na Assembleia da República.
Os partidos de esquerda esgueiraram-se , não responderam diretamente mas foram adiantando que a haver alguma antecipação da idade da reforma teria que ser para todos. Os nossos sindicatos seguiram a mesma perspetiva. Ignoraram, todos, a especificidade da monodocência embora a conheçam muito bem.



Os partidos não quiseram arriscar uma perda de votos por parte de outros funcionários públicos e os sindicatos não arriscaram a perda de sócios de professores de outros setores de ensino.

Posto isto, tudo continua igual. Os anos vão passando e os 55 já lá vão, os 60 já lá vão também e não se perspetiva , vindo deste governo nem do próximo, nada de novo.
Perde a escola, perdem os alunos, perdem os pais que muitas vezes levantam as suas vozes contra as reivindicações dos professores dos seus próprios filhos.

Quem trabalha não se une, os professores não são unidos e o poder serve- se deste brinde com oportunismo.
Nesta situação ninguém esteve bem. Os professores não lutam o suficiente, os sindicatos não apoiam como seria desejável, o governo ignora e desrespeita os professores, a população não apoia as lutas dos outros...

Quem tem agora 60 anos, vai certamente , injustamente , aposentar- se aos 65 ou 66 anos. Os nossos colegas ,mais velhos 4 ou 5 anos ,conseguiram sair com tempo para gozar o tempo. Os próximos colegas irão certamente usufruir de uma lei que os beneficiará mais , pois é impossível e contraproducente continuarmos a trabalhar com crianças e jovens em  idade de avós.

É por isso que lamento tanto a situação dos professores sexagenários! Servimos de exemplo em tempos de crises, troikas e afins para justificar a baixa de défice e promoções de centenos.

Helena Canaria
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