A Ti Maria Inácia Pôncio Sarilho tinha uma casa de pasto “Ó comes
o que há, ó passas fome”. Não tinha clientes e apostou num marketing inovador.
Uma grande tabuleta ocupava a entrada do seu estabelecimento comercial:
HOJE; TEMOS
BIFES DE ELEFANTE”.
Um caixeiro viajante decide provar tão exótica iguaria. Pede
um bife de elefante e a Ti Maria Inácia Pôncio Sarilho responde:
- Hoje, nannnn têmos.
O caixeiro viajante acaba por comer uma salada de tomate com
peixe frito. O que havia.
Passado 15 dias, retorna à casa de pasto da Ti Maria Inácia Pôncio
Sarilho.
O letreiro mantém-se e ele repete o seu pedido, ansiando tal
degustação.
A Ti Maria Inácia Pôncio Sarilho responde:
- Hoje, nannnn têmos.Temos chispe cozido, acompanhado com
linguiça e toicinho. O pão tem dois dias qu’o tio Miquelino Pôncio Sarilho tá doente das ómerródias e não tem
feto pão.
Durante um ano, o caixeiro viajante, na ânsia do bife de
elefante, vai, quinzenalmente, ao “Ó comes
o que há, ó passas fome”. Bifes nem vê-los e, um dia, reclama:
- Há um ano que ali vejo o letreiro dos bifes de elefante e
nunca há.
Ti Maria Inácia Pôncio Sarilho responde:
- “Ó comes o que há, ó passas fome”.
Outras andotas dos Pôncio e Sarilho:
Outras andotas dos Pôncio e Sarilho:
A Ti Maria Inácia Pôncio Sarilho tinha uma casa de pasto “Ó comes o que há, ó passas fome”. Não tinha clientes e apostou num marketing inovador.
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